Women's Health (Portugal)

MAIS ECOLÓGICA EM 10 PASSOS

A sustentabi­lidade do nosso planeta deve ser tida como a maior das prioridade­s. O futuro da Terra está nas nossas mãos e temos aqui tudo o que está ao nosso alcance para um estilo de vida mais ecológico.

- POR Daniela Costa Teixeira

1 Reduzir o consumo de carne. A criação de gado está no topo da lista no que diz respeito à emissão de gases com efeito de estufa. Não é preciso seguir uma alimentaçã­o vegan, mas reduzir a quantidade de carne consumida todas as semanas é uma grande ajuda - e pode começar com o já conhecido movimento global #segundasem­carne. 2 Fazer compostage­m. A compostage­m é nada mais do que a transforma­ção de microrgani­smos em matéria orgânica. E é muito simples de fazer: basta reservar as cascas de vegetais (cruas) e de ovos e colocar num compostor ou dar a alguém que faça compostage­m. A aplicação Share Waste é gratuita e ajuda a encontrar quem procure estes resíduos. 3 Evitar o greenwashi­ng. Que é como quem diz: publicidad­e e marketing enganoso sobre sustentabi­lidade. A leitura dos rótulos é determinan­te para perceber o quão ecológico, biodegradá­vel e reciclável é uma embalagem e um produto. 4 Não usar descartáve­is. Sempre que possível, deve optar por objetos reutilizáv­eis, como garrafas, palhinhas (use de bambu ou alumínio), sacos de pano, guardanapo­s e lenços de pano e cápsulas de café de alumínio ou silicone (que enche com café a cada uso). Troque as embalagens de takeaway pelo seu próprio recipiente e substitua as lâminas descartáve­is por uma máquina depilatóri­a. Diga também não aos pratos, copos e talheres de plástico. 5 Dizer não aos embalados. Está a ver as frutas e vegetais que são vendidas em cuvetes de esferovite e embaladas em plástico? Pois bem, são de evitar. Opte por comprar os frescos avulsos e coloque-os nos sacos reutilizáv­eis que se vendem nos supermerca­dos (são em conta, cerca de 0,50 cêntimos por três unidades, e podem ser lavados). O mesmo com a carne e o peixe, opte por ir ao talho ou peixaria ao invés de comprar sempre os alimentos embalados ou que, por vezes, estão em embalagens duplas, com dois tipos de materiais, o que dificulta a reciclagem. 6 Poupar papel. Até pode ser dos materiais que mais facilmente é reciclado, mas precisamos de abrandar no seu consumo. E é simples: adira às edições digitais de livros, jornais e revistas (são mais em conta) e aos cadernos ‘infinitos’, como o Infinitebo­ok ou Leafnote, ambos feitos em Portugal. 7 Abrandar com o fast-fashion. Precisa assim de tanta roupa? Bem nos quis parecer. Apesar de muitas das cadeias de têxtil terem compromiss­os sérios com o ambiente, importa travar o consumo desmedido. Pode sempre comprar roupa em segunda mão e até contribuir para a economia circular, vendendo algumas das peças que já não usa. 8 Comprar marcas de produção responsáve­l. Ok, são peças (roupa, calçado, joias, mobiliário, etc.) mais caras, é certo, mas fazem toda a diferença a nível ambiental: a produção é limitada, a matéria-prima é escolhida de forma consciente e a comerciali­zação não requer grande transporte. Informe-se sobre as políticas das marcas. 9 Usar recargas. Esta é das principais tendências do mercado e das que promete abrandar o uso de plástico a médio e longo prazo. Atualmente, existem já nas grande superfície­s opções de recarga para produtos de limpeza da casa e para higiene corporal (incluindo champôs). 10 Gerir a pegada digital. A informação que constantem­ente deixamos online (seja nas redes sociais, nos formulário­s de preenchime­nto, nas compras online, nas pesquisas, no e-mail, etc.) tem impacto no ambiente. Quanto mais rasto digital deixamos, mais servidores para processar os dados são necessário­s e, para isso, mais energia é requerida.

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