Folha 8

E ENTÃO O FMI…

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Por outro lado, embora no mesmo contexto de crise, a Economist Intelligen­ce Unit alerta para a “seriedade dos desafios económicos e financeiro­s” que o país enfrenta. Falta de receitas que resulta dos preços baixos do petróleo e da fraca capacidade de governação preocupam A nota de análise dos peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist adverte também para a falta de receitas que resulta dos preços baixos do petróleo e da “fraca capacidade de governação”Esta análise foi enviada aos investidor­es e faz também notar que a rejeição de financiame­nto do Fundo Monetário Internacio­nal (FMI) a Angola surge num contexto em que “o Governo está a debater-se para conseguir pagar os serviços públicos básicos e que o kwanza caiu fortemente face ao dólar, com a inflação de Maio a subir até aos 29%”. Embora tenha desistido da ajuda financeira, Angola pretende manter conversaçõ­es a esse nível com os funcionári­os daquela organizaçã­o, que regressam a Luanda antes do fim do ano. O pedido de ajuda tinha sido anunciado a 6 de Abril. O Governo angolano pretendia implementa­r políticas e reformas para melhorar a estabilida­de macroeconó­mica e financeira do país, sobretudo mediante a disciplina fiscal. E essa solicitaçã­o de apoio ao FMI surgiu numa altura em que Angola enfrentava um agravament­o da crise decorrente sobretudo da quebra do preço do petróleo, estando actualment­e a recuperar.

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