UM A QUENTE DE 2011 REAQUECIDO
Anossa democracia está cada vez de melhor saúde, na medida em que, quanto mais repressão houver, mais chances haverá de dar passos certos para a implementar no nosso país. A última calcadela em data que lhe foi dada é da lavra da LAC, ex-cavalo de Tróia radifónico criado pelo MPLA nos primórdios da década de 1990, para servir, eventualmente, de voz ao partido no caso em que a UNTA ganhasse as eleições de 1992. O cavalinho não o tiraram da chuva e mostrou agora o que vale! Trata-se, no caso vertente, de uma série de decisões pontuais, certamente teleguidadas e impostas a martelo por ordens superiores, a propósito das quais, um jornalista dessa emissora enviou um texto ao portal do Facebook do Reginaldo Silva na passada quarta-feira, pouco depois das 9 horas da manhã. Nos seguintes termos: «Manuel José José. Manuel José Olha kota Regí, gostaria de falar não do polícia que também ama, mas do aperto policial que já começou na actividade não sei se jornalística aqui da LAC. Ontem, 20.09.11, depois de ter passado o Café da manhã com Michaella Webba, eu, na minha posição de jornalista da casa, logo me adiantei a fazer o aproveitamento da entrevista para o noticiário das 12H e 30, qual não foi o meu espanto, o dono da bola (José Rodrigues), alegando ordens superiores, proibiu-me de fazer qualquer aproveitamento da matéria. No mesmo dia e por orientação do DINF (José Rodrigues), o repórter David Fernandes foi orientado a cobrir uma actividade da JURA no São Paulo, mas quando regressou foi-lhe ordenado não passar a matéria, o que causou um quiproco entre o repórter e o DINF. Hoje (quarta-feira, 21.09), recebi uma comunicação do DINF, segundo a qual estava terminantemente proibida a passagem na LAC de qualquer pronunciamento proveniente de elementos de partidos da oposição, com realce para Makuta Nkondo e Fernando Heitor. A bola está agora do teu lado, kota.j» Sem comentário