DIÁRIO DA CIDADE DOS LEILÕES DE ESCRAVOS
SEM LIDERANÇA NÃO Há RESISTÊNCIA E A FOME AVANÇA Ano 1 A.A.A. Ano do Apocalipse dos Angolanos. Angola só tem reservas líquidas para 174 dias de importação. Apelo aos nossos bispos para que orem intensamente para que Deus nos liberte deste comunismo. Silêncio é desprezo. Ao anunciar resposta violenta à manifestação da UNITA, prometida por Samakuva, pelo professor universitário de direito e deputado João Pinto, do M, um homem que antes fala- va muito mal do M e que agora procura a qualquer custo protagonismo para alcançar um alto lugar para grandes voos alçar, então proibir qualquer manifestação da oposição, excepto as do partido M, então estamos presidiários num campo de concentração nazi. Creio que há a intenção do nosso extermínio pelos métodos de Estaline. Mas há ou não graves irregularidades no registo eleitoral?! Pelo que se ouve aqui e ali há sim senhor. Partir milhares de casas e lançar populações para a miséria e fome, isso é que é subverter a ordem. O bru- tal e desumano aumento da recarga de telemóvel de 900 para 1.250.00 kwanzas também merece uma mega manifestação. Não podemos ser como porcos neste matadouro executados. O tratamento que é dado às pessoas diariamente se exaspera até fatalmente rebentar porque tudo tem limites, tem um fim. Colocar as pessoas na indigência e ter que se manter no silêncio de escravo, NÂO, NÂO, BASTA! Um governo da repressão e para a repressão, não, os tempos mudaram, estão sempre a mudar, e quem neles não quer entrar da democra- cia forçosamente tem que sair. Quer dizer que nós não temos direitos, o único direito que temos é a morte praticada por monstros. Como é possível neste caos económico e social onde empresas atrás de empresas a falirem ou a atirarem para o olho da rua desempregados, vão pagar o quê? Então como é possível um exército de desempregados pagar impostos, taxas e subidas anárquicas de preços que surgem tipo, última hora. Mas ser pirateados pela desgraça do piorio da extrema má governação, é só mesmo num campo de concentra- ção nazi. Pelos vistos parece que a guerra ainda não acabou, recomeçou. Estão a arrasar-nos tudo incluindo a vida. No dizer de Maria Luísa Abrantes, os partidos políticos são tribalistas e todos parecidos: a propósito, alguém viu por aí o BD-BLOco Democrático? Hibernou? Desfaleceu, morreu, desmaiou? Paz à sua alma. Do M nada há a dizer, aldraba-nos, passa o tempo a fazer-nos promessas que nunca cumpre. É o campeão mundial da corrupção e da hipocrisia. A CASA aparece de vez em quando, lança umas
bocas, o refrão, que depois das eleições tudo será resolvido. Usa uma política confusa, débil, não convence, parece a política dos políticos sem escrúpulos. Há vários anos que a UNITA promete fazer manifestações, mas depois desmarca-se. Garante que depois das eleições será o paraíso. Mas até lá os eleitores perecerão pela fome estalinista. Cito o mano Samakuva, que disse que pensava que as irregularidades do início do registo eleitoral se deviam à inexperiência dos jovens brigadistas. Fiquei estupefacto porque o mano Samakuva ainda desconhece (?) a metodologia de trabalho do M. Uma coisa é certa, pelos vistos o partido da fome vencerá as eleições, pois quando um partido gasta os seus recursos financeiros na defesa e segurança nada há a fazer, é tudo para f.o.d.e.r, e a oposição quixotesca se render. FNLA e PRS, de partidos só têm as siglas, nada mais havendo a acrescentar. Enfim, é uma trapalhada generalizada. Se começassem pelos corruptos tinham o meu apoio incondicional, mas como não é o caso, nunca o será, discordo com to- das as forças contra este moderno estalinismo. Por incrível que pareça, mas não o é, já em período eleitoral, porque a barbárie comanda, partem-se casas, espoliam-se os haveres das populações, mata-se impunemente, carrega-se a fundo no acelerador da destruição, da morte permanente. Quarenta e um anos depois selvaticamente serraram as tubagens da água por falta de pagamento. Porque é que não começaram logo após a independência? Porque diziam que no comunismo, numa república popular, o Estado é que paga. Nesta pátria estalinista onde se extermina pelo desemprego e logo pela fome que se lhe segue, como é possível exigir dinheiro aos que não o têm. Excepto os corruptos e seus comités de especialidade ninguém mais tem dinheiro. Tentei explicar que apenas por menos de dois anos que estou em falta devido à invasão dos estrangeiros patrocinada pelo M que saqueiam esta m.e.r.d.a. Roubaram-me o emprego, e que até um vizinho português do terceiro esquerdo é mula, está de viagem constantemente para Portugal carregar ma- las com dólares e decerto recebe os seus cinco por cento de comissão, ainda tentei explicar ao batalhão da Epal, oito funcionários e uma jovem para serrarem tubos de água?! Tão mal fizeram o serviço que no rés-do-chão deixaram água a pingar, a entrada do prédio está sempre alagada. Danificaram um contador e uma torneira por não saberem trabalhar. Pois, neste e nos próximos tempos vou agradecer intensamente ao M. Pela falta de dinheiro que se verifica na população, pois, se não há produção, não há dinheiro, brevemente veremos o sistema de troca como sistema monetário. E a moeda chamar-se-á sal? Bom, a única coisa que Angola produz é a corrupção que também se exporta. Quem quer emprego? Se é estrangeiro ainda facilmente o consegue. Se é angolano, resta-lhe a venda na rua, mas como diversos homens de diversas fardas não deixam porque a fome aperta e quem vende nas ruas está sujeito à lei do roubo, não consegue sobreviver. Restam os assaltos, que tal como os enxames de moscas são a única fonte de sobrevivência… e das mortes violentas. Deste terror não se sabe quem escapará. Mas que “estranha” anomalia: Do filme Child 44, A Criança Número 44, de 2015: “Não há homicídios no paraíso. Em 1933, no auge da escassez imposta pelo regime de Joseph Stalin (1879-1953) contra o povo ucraniano, todos os dias morriam de fome cerca de 25 mil pessoas. O extermínio sistemático pela fome, conhecido como Holodomor, deixou milhões de crianças órfãs.” Construir um país em cima de um joelho é destruí-lo. Oh! Como é horrível viver, saber que o dia de amanhã será igual ou pior ao de hoje. Certamente que será mais um dia de miséria e de fome. A igreja não moraliza, desmoraliza. Sem líderes, os famintos estão isentos de revolução, sacrificados pela fome não têm hipótese de resistência. Resta-lhes pois a gloriosa morte da fome. Se a corrupção desaparecer as divisas vão aparecer. Muito brevemente, isto é, finalmente o caos! De um cidadão a gritar na rua, dizem que é maluco. Sim, como ele são milhões de malucos: “Ele, os filhos dele e os generais dele, vão matar-nos à fome!” De fonte segura: BP, British Petroleum vai despedir duzentos trabalhadores em Angola. Demasiado se nota a incrível inversão de valores. Deus é demónio, e como tal não sabemos em quem confiar porque todos são bandidos, e como tal a lei do demónio protege-os. Rui Manuel Manuel: “é tudo verdade é uma dificuldade tremenda para tratar de qualquer assunto no BAI e BPC. Xana Gonçalves: ... em qualquer Banco hoje em dia. Está feia a situação!!! Renata Micaello Rodrigues: Eu no Atlântico, após 3 semanas sem cartões multicaixa, lá tive a sorte de ir a um balcão que tinha. Duas horas de espera e cartão na mão... Ufff... Maravilha. CONCLUSÃO: já passaram 3 semanas e o cartão não está ativo. RESPOSTA DO BANCO: tem de aguardar. Lol” O Banco Mundial disse que não dá para investir, fazer negócios em Angola. O que não surpreende pela desgraça do veneno que se cozinha. Com este pantagruélico preparado é muito provável que Angola se campeie no pior país do mundo. Panaceias de plantas venenosas e aromáticas para isso não lhe faltam. “Os brancos estão a fugir.” Disse uma vizinha prontamente contrariada por um vizinho que lhe acrescentou, “Não são só os brancos que estão a fugir, mas sim, todos os estrangeiros. Os partidos políticos da oposição ladram, mas a caravana do partido das igrejas, o M, passa. E o grande arquitecto timoneiro pegou no leme da sua embarcação e ordenou mudança de rota para o tempo das cavernas. Em Angola não temos faculdades, temos dificuldades. Samakuva: “não vamos orar, vamos votar.”