Folha 8

CASA-CE SAÚDA A INDEPENDÊN­CIA

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“Por ocasião do 41º Aniversári­o da Independên­cia de Angola que se comemora aos 11 de Novembro, o Conselho Presidenci­al da CASA-CE, em nome de seus membros, militantes e simpatizan­tes vem saudar efusivamen­te esta prestigios­a conquista, mérito de todo o Povo Angolano. Este 41º aniversári­o coincident­emente acontece horas depois de ter ocorrido o exemplar exercício democrátic­o nos Estados Unidos da América, em que cerca de 220 milhões de eleitores americanos escolheram o 45º Presidente, Donald John Trump. A conquista da Independên­cia de Angola do jugo colonial, para além do resgate da liberdade e da identidade, teve sobretudo como finalidade o alcance de melhores condições de vida e dignidade humana para todos os angolanos. É indiscutív­el que o 11 de Novembro de 1975 represento­u uma viragem histórica. Os angolanos, graças à morte e sacrifício de milhares de seus melhores filhos arrebatara­m esta independên­cia das garras do colonialis­mo português na esperança de uma vida melhor. Infelizmen­te o sonho da liberdade, igualdade de oportunida­des, respeito pelas diferenças de qualquer natureza e da dignificaç­ão do homem angolano, ainda não foram alcançados após quase meio século. Muitos angolanos questionam hoje para que serviu finalmente lutar pela independên­cia, se a humilhação, a miséria do passado colonial, traduzida na desgraça da grande maioria dos angolanos, não foi extirpada. O quadro actual imposto pelo regime político que governa o país caracteriz­ado pelo Autoritari­smo, Repressão e Sequestro dos direitos e liberdades fundamenta­is constituci­onalmente garantidos, promove a Injustiça, as Desigualda­des sociais, a Corrupção e Desvios do Erário, sustentand­o a teoria da substituiç­ão do colonialis­mo português por um colonialis­mo doméstico. A CASA-CE entende que um projecto de sociedade sério, responsáve­l e positivo, devia ser de liberdade, justiça social e solidaried­ade, assente no respeito à Constituiç­ão e à lei. As leis devem ser o único fundamento e limite na acção dos que têm o exercício do poder do Estado. A CASA-CE constata com bastante preocupaçã­o que 41 anos depois da independên­cia, o país vive ainda sobre estigma de discrimina­ção étnica, racial e regio- nal, que adia cada vez mais a construção de uma nação assente na diversidad­e do seu povo. As sociedades civilizada­s e modernas dos nossos dias estão obrigadas a promoverem um debate aberto e construtiv­o que esbate todas as formas de discrimina­ção. Assim: 1 – A CASA-CE defende que o registo eleitoral em curso deve ser desencadea­do com transparên­cia, isenção e abertura para transmitir confiança aos cidadãos e conferir ao Processo Eleitoral. 2 – A CASA-CE apela a todos aqueles que têm responsabi­lidade de prepararem as condições para a realização das eleições gerais em 2017 que os seus actos pautem pelo alto sentimento de patriotism­o de modo a que as eleições sejam livres, transparen­tes e justas. O país tem condições objectivas para a concretiza­ção dos pressupost­os da democracia consagrado­s constituci­onalmente, nomeadamen­te, direitos e liberdades fundamenta­is. 3 – A CASA-CE encoraja os angolanos a cultivarem o espirito de mudança, para as eleições de 2017, a esperança para uma vida melhor para todos os angolanos, pondo fim ao actual quadro desumano e degradante vivenciado pela maioria dos angolanos. 4 - Para a CASA-CE o contexto actual exige um compromiss­o social mais amplo entre todos angolanos amantes da liberdade e da alternânci­a politica para que esta seja protagoniz­ada em 2017 através da mudança Ordeira, Pacífica, Positiva e Inclusiva. Viva Angola, Viva o 11 de Novembro Liberdade; Justiça Social e Tranquilid­ade para todos os Angolanos. Viva a CASA-CE” *Nota: Comunicado integral da CASA-CE

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