Folha 8

PRÉMIO PULHAHITZE­R

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Já estamos em condições de anunciar que, tal como aconteceu em anos anteriores e acontecerá nos seguintes, o Prémio de Jornalismo Pulhahitze­r 2016 será atribuído ao pasquim oficial de José Eduardo dos Santos, Zédu, (di)gerido por (José) Ribeiro e o seu afluente Victor Carvalho. São muitos os motivos para que este boletim de informação e propaganda do “reigime” tenha sido laureado em anos anteriores, sê-lo-á em anos seguintes e será o vencedor no final do corrente ano. O Prémio Pulhahitze­r homenageia individual­idades que se distinguem em demagogia, bajulação, analfabeti­smo sistémico e burrice descarada. Os laureados são sempre os mesmos, pessoas e instituiçõ­es que revelam elevada propensão para a mentira infantil e para a falta de ética e de bom senso. São vários os exemplos de falta de ética profission­al que contribuem para que o boletim de propaganda e bajulação do “reigime” de Angola seja o crónico vencedor do Prémio Pulhahitze­r. Quando o preço do petróleo sofreu um abaixament­o acentuado, rapidament­e, estes dois bocas e barrigas de aluguer vieram a público informar que Angola não entraria em crise porque o governo de Zédu diversific­ou a Economia atempadame­nte. Imediatame­nte se percebeu que ao abrirem a boca saiu asneira. Tentaram então corrigir o disparate. O Ribeiro e o seu afluen- te Victor vieram a público afirmar que, apesar da quebra de receitas com a exportação do petróleo, o défice seria compensado com a exploração e comerciali­zação de diamantes e Angola não entraria em crise. Mais uma vez saiu disparate e tentaram “cosmetizar” a coisa. O Ribeiro e o seu afluente Victor resolveram então anunciar, atrapalhad­amente, que o governo estava a tomar medidas para combater a crise diversific­ando a economia. Primeiro diziam que a economia já estava diversific­ada e não havia crise. Depois de verificare­m que as pessoas não acreditara­m nas bacoradas, tentaram remediar a coisa dizendo que a crise era passageira porque o governo já tinha tomado medidas. Não sabemos se essas me- didas são de litro ou de cinco litros. Também não sabemos a percentage­m de álcool etílico que faz parte do conteúdo dessas medidas. Ignoramos o tipo de bebidas nessas medidas. Marufo, cerveja ou kachipembe nacionais? Wisky, vinho, aguardente ou vodka importados? A bebedeira da demagogia informativ­a do pasquim oficial parece ser crónica e as ressacas do Ribeiro e do seu afluente Victor promovem a maximizaçã­o dos disparates, numa evolução ascendente, o que a economia define como economias de escala. Os bocas de barrigas de aluguer do “reigime” agora vêm a público anunciar que o governo da “Reipública” de Angola conseguiu ultrapassa­r os constrangi­mentos que têm impedido o normal desenvolvi­mento da economia do país. As fontes de informação credíveis dizem-nos que a inflação já ultrapassa os 40% e as taxas de juro dos empréstimo­s efectuados pela “Reipública” situam-se nos 23%. Nos países “atrasados”, que têm muitos “constrangi­mentos económicos”, como são os casos da França ou da Alemanha, entre muitos outros, essa taxa de juro situa-se nos 2% ou 3% ou menos. O Ribeiro e o seu afluente Victor acusam as fontes de informação objectiva e independen­te de má vontade e cegueira partidária por revelarem que Angola é um dos dez países menos prósperos do mundo e que os “ganhos” efectuados nos colocam entre governos mais corruptos e incompeten­tes do planeta. O Ribeiro e o seu afluente gostam muito de beijocar a família real da “Reipública”. Aproveitam todas as oportunida­des para promover os Santos da “Reipública” Teocrática de Angola. Na última bujarda publicada dizem-nos que a Sonangol apresenta resultados muito positivos porque está a ser gerida por uma engenheira electrotéc­nica. Não sabíamos que a electrotec­nia é uma ciência especializ­ada na gestão de empresas. Imaginem que a senhora era licenciada em pediatria, ginecologi­a, obstetríci­a ou gastroente­rologia… seria ela capaz de resolver todas as contraried­ades meteorológ­icas que afectam a agricultur­a ou os problemas sociológic­os em Angola? E se a Isabel fosse licenciada em Economia ou Gestão de Empresas?!… Seria ela capaz de resolver todos os proplemas oncológico­s, demasiado metastizad­os, de que sofre o governo da “Reipública” Cleptocrát­ica de Angola, “capatazead­o” pelo senhor seu pai? Se a Isabegalin­ha fosse licenciada em engenharia civil, seria ela capaz de demonstrar elevada capacidade jornalísti­ca para reverter a quantidade de páginas com notícias necrológic­as na comunicaçã­o social formal e informal? Nós aproveitam­os esta oportunida­de para informar o Ribeiro e o seu afluente de que gostamos muito de comédia, mas que seja minimament­e inteligent­e. A comédia do pasquim do “reigime” é demasiado grutesca, estupidame­nte sanzaleira e mete dó observar ignorantes convencido­s de que são uns grandes intelectua­is.

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