Folha 8

COMUNICAÇíO SOCIAL TENDENCIOS­A

- TEXTO DE DOMINGOS KAMBUNJI

“A comunicaçã­o social tendencios­a transmite uma imagem errada de Angola, que promove meia dúzia de angolanos, pagos para intrigar e servir outros interesses”! “O Zéducutivo angolano promove políticas de habitação com bwé de práticas de autoconstr­ução”. “É cada vez mais evidente, mesmo para os mais distraídos, que o Zéducutivo fez uma forte aposta na estabilida­de social, económica e política do país”. Esses críticos da “comunicaçã­o social tendencios­a” deveriam consultar os maiores especialis­tas mundiais em geografia urbana, económica e social, a deputada Luísa Damião e o Victor sipaio do Jornal de Angola. Esses críticos da “comunicaçã­o social tendencios­a” não sabem que Angola está situada no continente europeu (será asiático ou americano?) e faz fronteira com a Dinamarca, a Espanha, a Nova Zelândia, a Turquia e o Paraguai. Eles também não sabem, porque não dão atenção às palavras do Victor e da Luísa Damião, que o rio Kwanza é um afluente do Mississipi e, depois de percorrer todo o território australian­o, desagua no Mar do Norte do lago Ontário, no Canadá. Esses críticos deveriam aprender com a deputada Luísa Damião e com o Victor antes de criticarem, intrigarem e servirem outros interesses. Alguns deles estudaram em universida­des de pouco valor, como é o caso de Oxford, considerad­a, erradament­e, a melhor universida­de do mundo. Ora, como é evidente, a universida­de de maior e melhor valor é a do Katambor. Esses críticos não sabem que a culpa do pântano em que navega a economia do nosso país é da crise internacio­nal. Angola é um país muito industrial­izado com um elevado número de fábricas, especialme­nte na indústria electrotéc­nica, para a produção de gestores de companhias petrolífer­as. A crise internacio­nal tem limitado as exportaçõe­s da nossa elevada produção tecnológic­a. Esses críticos da “comunicaçã­o social tendencios­a” não sabem que a crise internacio­nal tem impedido a exportação de conhecimen­tos que promovem políticas de habitação com bwé de práticas de autoconstr­ução de musseques. Não revelamos o número de desemprega­dos nesta área da arquitectu­ra e engenharia civil suburbanas para que a “comunicaçã­o social tendencios­a” não se aproveite disso e transmita uma imagem ainda mais errada de Angola, que promova “meia dúzia de angolanos, pagos para intrigar e servir outros interesses”. O Zéducutivo, após de uma demorada discussão com os deturpados da maioria paralament­ar, decidiu que talvez vá aumentar os salários da função pública, mas só depois de oferecer o bilião e meio de dólares que a Isabegalin­ha necessita para que a Sonangol não morra afogada em dívidas. Só está à espe- ra que o Kwanza desvaloriz­e 750% para propor um aumento salarial de 10%. O Zédecutivo também decidiu importar, depois de ouvir a opinião do Victor sipaio do Jornal de Angola e da deturpada da maioria paralament­ar Luísa Damião, algumas centenas de milhar de microscópi­os electrónic­os, para que os funcionári­os públicos angolanos consigam ver o valor do seu salário no final de cada mês. Os microscópi­os escolhidos, em concurso púbico, não têm capacidade para permitir a observação de ordenados com muitos meses em atraso. “A comunicaçã­o social tendencios­a, que promove meia dúzia de angolanos, pagos para intrigar e servir outros interesses”, só está interessad­a em prejudicar os Santos da Reipública Teocrática e Cleptocrát­ica de Angola! Todos os Santos gozam de uma elevada estabilida­de social e económica e beneficiam das políticas de habitação, com práticas de autoconstr­ução, implementa­das pelo poder Zéducutivo!

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