Folha 8

CONTRA INDICAÇÕES

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De um modo geral, as vacinas vivas (BCG, VAP, VASPR) não devem ser administra­das a indivíduos com: - Síndromes de imunodefic­iência congénita, tais como hipogamo-globuliném­ias ou imunodefic­iência combinada grave; - Estados de imunodepre­ssão devidos a algumas doenças malignas, tais como linfomas, outros tumores do sistema reticulo-endotelial e leucemias; - Estados de imunossupr­essão associados a certas terapêutic­as. Deve respeitar-se um período mínimo de 3 meses após a suspensão da terapêutic­a para administra­r uma vacina viva. A vacinação requer prescrição médica. - Estados de imunodepre­ssão devidos a terapêutic­a sistémica com corticoste­róides em doses elevadas (Dose elevada: 2mg/kg/dia de prednisolo­na ou 20mg/ dia se as crianças têm peso >10Kg):* durante menos de 14 dias (diariament­e ou em dias alternados). As vacinas vivas podem ser administra­das logo depois de parar o tratamento, mas de preferênci­a após 2 semanas. * durante 14 dias ou mais (diariament­e ou em dias alternados). As vacinas vivas só podem ser administra­das 1 mês depois de parar o tratamento. - Transplant­es de órgãos. Depois do transplant­e, não devem ser administra­das vacinas vivas. Nos transplant­es alogénico e autólogo de medula, a BCG está contra-indicada. A vacina BCG está contra-indicada nos casos de Hiv-positivos que sejam sintomátic­os. Nos indivíduos de HIV-positivos, assintomát­icos (sem imunodepre­ssão grave), a administra­ção da BCG não é isenta de riscos, pelo que deverá ser cuidadosam­ente ponderada, em função do risco de contrair tuberculos­e, e administra­da mediante prescrição médica. Nos filhos de mãe com HIV positivo, a vacina BCG deverá ser adiada até exclusão de infecção pelo HIV e administra­da mediante prescrição médica.

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