CONTRA INDICAÇÕES
De um modo geral, as vacinas vivas (BCG, VAP, VASPR) não devem ser administradas a indivíduos com: - Síndromes de imunodeficiência congénita, tais como hipogamo-globulinémias ou imunodeficiência combinada grave; - Estados de imunodepressão devidos a algumas doenças malignas, tais como linfomas, outros tumores do sistema reticulo-endotelial e leucemias; - Estados de imunossupressão associados a certas terapêuticas. Deve respeitar-se um período mínimo de 3 meses após a suspensão da terapêutica para administrar uma vacina viva. A vacinação requer prescrição médica. - Estados de imunodepressão devidos a terapêutica sistémica com corticosteróides em doses elevadas (Dose elevada: 2mg/kg/dia de prednisolona ou 20mg/ dia se as crianças têm peso >10Kg):* durante menos de 14 dias (diariamente ou em dias alternados). As vacinas vivas podem ser administradas logo depois de parar o tratamento, mas de preferência após 2 semanas. * durante 14 dias ou mais (diariamente ou em dias alternados). As vacinas vivas só podem ser administradas 1 mês depois de parar o tratamento. - Transplantes de órgãos. Depois do transplante, não devem ser administradas vacinas vivas. Nos transplantes alogénico e autólogo de medula, a BCG está contra-indicada. A vacina BCG está contra-indicada nos casos de Hiv-positivos que sejam sintomáticos. Nos indivíduos de HIV-positivos, assintomáticos (sem imunodepressão grave), a administração da BCG não é isenta de riscos, pelo que deverá ser cuidadosamente ponderada, em função do risco de contrair tuberculose, e administrada mediante prescrição médica. Nos filhos de mãe com HIV positivo, a vacina BCG deverá ser adiada até exclusão de infecção pelo HIV e administrada mediante prescrição médica.