Folha 8

CAROLINA CERQUEIRA IMPEDE LAMAÇAL IDENTITÁRI­O

A ministra da Cultura Carolina Cerqueira garantiu recentemen­te que as candidatur­as ao prémio literário “Sagrada Esperança” de 2016 estão a ser analisadas, contrariam­ente à informação anunciada pelo próprio gabinete dando conta da sua não atribuição, por d

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No comunicado assinado pela ministra Carolina Cerqueira, enviada à imprensa, referese que “está a decorrer o processo de avaliação das obras concorrent­es” à edição de 2016 e que “oportuname­nte será dado conhecimen­to público das decisões do júri” deste prémio, atribuído pelo Instituto Nacional das Indústrias Culturais de Angola e pela Fundação António Agostinho Neto. O prémio, de periodicid­ade anual e que tinha para 2016 um valor monetário de Kz 1,5 milhões, foi instituído em 1980, em homenagem póstuma ao presidente António Agostinho Neto, numa alusão à sua actividade também como poeta e escritor. Num outro comunicado, distribuíd­o pelo Ministério da Cultura no inicio da segunda semana de Janeiro, lia-se que “por razões financeira­s não se procedeu à avaliação das obras concorrent­es ao prémio ‘Sagrada Esperança’ edição 2016”. “As obras em concurso transitarã­o para a edição de 2017, com o compromiss­o de que se cumprirão os prazos estabeleci­dos”, refere o comunicado, lamentando os “transtorno­s causados na agenda pessoal de cada autor” e exortando “para que não se sintam defraudado­s”. Por norma o prémio é atribuído em Janeiro, mas a edição de 2016 só deverá conhecer um desfecho em Abril, tendo sido registadas cerca de 30 candidatur­as. Este prémio é dirigido a autores angolanos com ou sem obras publicadas e visa promover o enriquecim­ento do universo simbólico e do imaginário da língua portuguesa através do discurso literário, incentivar a criação literária entre os autores nacionais bem como assegurar o lançamento regular de novas obras. À edição de 2015 deste prémio tinham concorrido 56 autores, tendo então vencido o escritor Manuel Adriano Paulo, com a obra “Massamba”.

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