“HÁ TEATRO NO CAMÕES”
O Centro Cultural Português acolhe nos dias 24 e 25 de Janeiro, a 13ª edição do projecto “Há teatro no Camões” um certame que reúne encenadores, dramaturgos, escritores, actores e amantes do teatro angolano para reflectir sobre as disciplinas artísticas e
Apropósito de uma obra de teatro de José Mena Abrantes, o escritor e poeta Manuel Rui diz “o teatro decorre de uma necessidade vital, apontando sinais de que a representação está em toda a vida enquanto acontecimento social de estética como encontro, comunhão de proximidade ou distância de frente a frente” O projecto “HÁ TEATRO NO CAMÕES” pretende ser uma referência no panorama nacional na abordagem, discussão e preparação de temáticas contemporâneas sobre o teatro angolano. O Auditório Pepetela do Centro Cultural Português vai ser animado com Mesas Redondas, Debates/ Conversas e Momentos Teatrais. Além das Mesas Redondas, nos dois dias consecutivos, sobre “O contributo das As- sociações Culturais para a classe artística”, o “HÁ TEATRO NO CAMÕES” apresentará duas peças de pequeno formato de grupos teatrais de Luanda. Dia 24 (3ª feira) 17H00 – Mesa Redonda com José Mena Abrantes, Adelino Caracol, Emanuel Paim, Diogo Colombo, Africano Kangombe e Armando Rosa 19H00 – Momento Teatral Grupo – Enigma Teatro Peça – Quem Me Dera ser Onda / Autor – Manuel Rui. Adaptação – Tony Frampênio / Personagens – Diogo, Faustino e o Porco Sinopse: É a história de um Porco que luta pela sobrevivência, nas garras de um Personagem carnívoro – Diogo – seu dono. Dia 25 (4ª feira) 17H00 – Mesa Redonda com Armelindo Bastos, Victor Sampaio, Helder Fernandes, Deazevedo Buchecha, Tony Frampênio e Matondo 19H00 – Momento Teatral Autor/actor – Fernando Gilberto / Peça – (A) normalidade / Personagem – Pedro Sinopse: Pedro é um esquizofrénico deprimido que desconfia do tratamento que lhe pretendem impor. O seu estado, assim como o processo de cura, levao a questionar os fundamentos da sua própria existência, assim como as fronteiras da normalidade instituídas.