LAMENTO DO MWANGOLÉ

«Não é ódio o que sinto pelos políticos, é a certeza de que eles, quase todos, são personagens patéticos, na medida em que o poder que almejam não é poder nenhum, é uma simples ferramenta dos poderes mundiais, financeiro e bancário. Respeitar o quê? Esta falsa democracia? As promessas nunca cumpridas? Mas mesmo nunca. Os esconderijos da retórica ao serviço dos que conseguem tomar o poder, que mudam de tonalidade na voz quando o tomam, para fazer acreditar aos otários que nós somos que o que disseram antes já era e agora já não é? Para respeitar o roubo dos povos deste planeta que é UNIVERSAL?, digo bem, o roubo dos povos é universal e vai acabar por destruí-los, todos, o planeta, os povos e os filhos da mãe disso também vão morrer...e respeitar isso e a obrigatória aceitação disso por parte dos que tomam o poder político seja onde for no mundo, não posso, que vão exactamente para onde eu disse que deviam ir! Essa gente que vai ganhar eleições está perdida, prefiro admirar a sua futura morte em nome dos seus utópicos ideais, depois de terem cedido a imensas humilhações. Bem hajam!, em nome de nada, ou seja, daquilo que é essencial para o povo e para eles, pressionados que foram, deixou de ter importância por auto-impotência. A utopia moderna é a democracia! Vai ser preciso inventar outra coisa.»