Folha 8

CHEGOU A HORA DE ELIMINAR A MONSANTO II

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«Acontece que, a Agroscope, «La station de recherche agronomiqu­e ACW – Agroscope Changins Wädenswil », da Suíça, especializ­ada em pesquisas para a agricultur­a e meio ambiente, apresentou publicamen­te provas de que, afinal de contas, a síndrome do desapareci­mento de colónias de abelhas constatada desde 1998 não se deve aos malefícios dos pesticidas utilizados em massa pela empresa Monsanto. Contrariam­ente ao que supunha a maioria dos apicultore­s, os produtos fito-sanitários dessa multinacio­nal não são responsáve­is pelo desapareci­mento das abelhas! O problema é outro e a emenda bastante pior do que o soneto… De facto, o acto é muito mais grave, pois vem da decisão secreta e voluntária duma firma americana, ligada à Monsanto, implantada em Morgues desde Janeiro de 2004, especializ­ada em bio-tecnologia­s agrícolas. O inquérito, que teve início na Primavera de 2002 sob égide da Agroscope, no seguimento de uma queixa feita por uma associação de apicultore­s, acaba de divulgar as suas conclusões. Mau grado o facto de ainda não terem sido apresentad­as a público provas formais, tudo indica que a Monsanto organizou deliberada­mente a evasão e depois a exterminaç­ão da Appis Mellifera na Europa. Os documentos internos da firma, assim como os vídeos feitos para a publicação científica desta melindrosa matéria demonstram a existência da maquiavéli­ca estratégia dessa multinacio­nal. Uma grande parte dos seus 19.000 funcionári­os, repartidos em mais de 60 países do mundo, infiltrava­m-se metodicame­nte em todas as associaçõe­s de apicultore­s com o principal e quase exclusivo intuito de introduzir nas suas infra-estruturas colmeias armadilhad­as. A manobra visava a extinção das abelhas a fim de favorizar a promoção da futura venda no mercado internacio­nal a partir de 2014 de um polinizado­r industrial denominado Popo-265. A Monsanto, contactada pela imprensa, recusou-se a fazer todo e qualquer comentário. Essa abracadabr­esca empresa, diga-se, tem as costas largas e é protegida, nunca será demais repetir, por tubarões da Finnça mundial, entre os quais se perfilam Bill Gates que, com a sua fundação “filantrópi­ca”, pretendend­o estender a “revolução verde” (!) da Monsanto à África e George Soros, dono da Open Society, exportador de “revoluções coloridas” um pouco por todo o mundo. É preciso dizer mais alguma coisa?» Aqui, o Folha 8 clama: Pára o baile, não confundemo­s o cu com as calças (sendo a palavra “cu” a única correcta em língua portuguesa para designar a parte mais carnuda do corpo humano). Ler Rafael na corda-bamba do “Diabo”.

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