Folha 8

KALUANDA - UMA VIAGEM POR LUANDA

O fotógrafo angolano Edson Azevedo apresenta a 22 de Fevereiro no Centro Cultural Português, a obra de fotografia “Kaluanda – uma viagme por Luanda” editado pela Porto Editora. O lançamento enquadra-se na parceria entre o Camões e a Plural Editores.

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Aobra KALUANDA – Uma viagem por Luanda dá a conhecer as belezas naturais e urbanas da Província de Luanda, a sua fauna e o seu quotidiano. Põe em destaque grandes contrastes, onde coabitam a cultura tradiciona­l ea cultura contemporâ­nea, numa dinâmica de grande efervescên­cia e transforma­ção. O futuro e passado reflectido­s no perfil arquitectó­nico da cidade. Torres revestidas de vidros espelhados em diálogo com construçõe­s antigas, intercalad­os com o musseque. Segundo o autor, “O livro Kaluanda (que significa originário de Luanda, na língua nacional kibundo) tem o objectivo de ilustrar a oferta turística da Província de Luanda e mostrar um pouco do dia-a-dia do povo Kaluanda”. Cremilda de Lima, sobre a cidade, “(…) Sou Luanda, a cidade de encantos mil, de ilusões e desilusões, de construçõe­s e destruiçõe­s, em que o contraditó­rio é uma constante (…) a Kianda, na ilha, nas noites de luar, descansa, namora comigo, beija o meu corpo que se confunde com a areia da praia (…)”. Luís Fernando, sobre as Pessoas, “(…) Este é um lugar de marujos, dos que aqui nasceram e se divertem no trabalho de lançar as redes ao mar, e dos outros que, vindos do Norte e do Sul, se entregaram com igual frenesin aos mistérios do Atlântico, seus amores, e seus dilemas, bailando na areia da praia com as sereias coquetes para que nunca falte o peixe do sustento (…)”. Dárdano Santos, sobre a Província, “(…) Falar de Angola é falar de uma cultura rica, contagiant­e e de um povo único (…) Angola é a reunião das diferenças, vivências, hábitos e crenças espalhados de Cabinda ao Cunene (…)”. Vlady Russo, sobre a vida animal, “(…) O auge da beleza é o esplendoro­so Parque Nacional da Quiçama, uma relíquia natural em África, carinhosam­ente mais abraçado pelos rios Longa e Cuanza que pelo oceanao Atlântico (…)”. Luísa Fançony, sobre a cultura, “(…)Há quem tenha o dom de gravar para sempre um instante, um olhar, um requebro, uma jóia da culinária… Um momento em quer as montanhas têm vida, os animais fazem pose e as pessoas parecem mais humanas…e esses instantes e momentos ficam para sempre, como um testamento para aqueles que hão-de vir (…)”. O livro será apresentad­o formalment­e por Cristina Miranda.

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