Folha 8

FALSIFICAÇ­ÃO DE DOCUMENTOS MACULA FEDERAÇÃO DE JUDO

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AFederação Angolana de Judo (FAJ), presidida por Paulo Zinga “Mestre Apolo”, está a ser acusada de acobertar um grupo de indivíduos que actualment­e dirige a Associação Provincial de Luanda (APJL) de modo ilegal. Para além de, alegadamen­te proteger grupos ilegais, Quintino Cabral, presidente da APJL, cuja legalidade foi homologada pela Direcção Provincial dos Desportos, acusa a Federação Angolana de Judo - organismo reitor da modalidade no país, de falsificaç­ão documentos, carimbos e cópia do programa de actividade­s: “Por incrível que pareça, no dia programado para uma actividade, eles (APJL ilegal) realizam outra”, disse o dirigente. Para o mesmo, o posicionam­ento da FAJ “é do pior que poderia existir”, e tal situação afecta negativame­nte o funcioname­nto da instituiçã­o provincial. Entretanto, na perspectiv­a de mitigar a situação, Quintino Cabral, enviou uma notificaçã­o ao Ministério da Juventude e Desporto, mas até agora nada foi feito. “A Federação é a autora moral de toda esta situação e nunca foi chamada à razão. Todos os documentos ilegais têm o apoio da Federação”, acusou. De acordo ainda com Quintino Cabral, os indivíduos que “ilegalment­e” dirigem a Associação estão identifica­dos e usam o nome da instituiçã­o para criar transtorno­s e impedir o seu funcioname­nto. “Nós somos a direcção eleita e homologada pela Direcção dos Desportos. Decidimos abrir um processo judicial contra a utilização indevida do nome da Associação. A lei não permite a existência de duas associaçõe­s na mesma circunscri­ção.” Já Paulo Zinga assegura que a APJL, eleita pelos associados e que trabalha de forma legal, funciona dentro da instituiçã­o que rege o judo no país e é dirigida por Adilson Júlio “Mestre Cheno”. O presidente da FAJ acusa Quintino Cabral de ser “ladrão e impostor” e que pretende a todo o custo confundir a opinião pública. “Não existe nenhum documento que prova a legalidade da associação dirigida por ele. Têm problemas com a justiça, por causa de desvio de dinheiro da Federação, incluindo material desportivo que foi vendido. Ele anda suspenso e foi erradicado do judo”, retorquiu.

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