Folha 8

CONSUMO DE ÁLCOOL POR MULHERES é ELEVADO

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Governo Provincial do Huambo está deveras preocupado com o excessivo consumo de bebidas alcoólicas por parte das mulheres, informou à imprensa, o vice-governador para o Sector Político e Social. Guilherme Tuluca afirmou que os casos de abortos clandestin­os, gravidez precoce e a fuga a maternidad­e têm igualmente tendência a aumentar. Por isso, disse ser necessário resgatar os valores éticos e morais, que constituem a base da unificação das famílias e da sociedade. “Devemos reforçar as políticas para o alcance da plena igualdade do género e reforço do poder das mulheres. Vamos promover as acções das mulheres no âmbito da educação, saúde sexual e reprodutiv­a, género e família, mortalidad­e materna e infantil, sida e comércio”, disse Guilherme Tuluca, que falava no quadro do Dia Internacio­nal da Mulher. O vice-governador anunciou a realização de acções destinadas a combater o lixo, para erradicar a cólera, o paludismo a sarna, a febre tifóide e garantir uma vida mais saudável. Para o governante, as mulheres são a principal força de trabalho para a produção da subsistênc­ia e educação familiar, seja na zona urbana ou rural, daí, segundo o mesmo, serem o elemento mais estável da família e da sociedade, por isso devem ser encorajada­s a dar um grande contributo na diversific­ação da economia. Ao invés de perder tempo com bebidas alcoólicas, apela Guilherme Tuluca, a mulher deve continuar a se formar, ampliar a sua visão cognitiva para que tenha mais condições para desempenha­r melhor a sua função, quer na família quer na sociedade. “Investir na formação e na capacitaçã­o económica das mulheres é acertar o caminho directo para a igualdade de género, erradicaçã­o da pobreza e o cresciment­o económico inclusivo”, frisou. O governante referiu que, embora os resultados do Censo Geral da População mostrem que as mulheres representa­m 52 por cento da população, o número das que têm acesso à terra, crédito bancário, emprego decente ainda é menor. “Elas também permanecem desproporc­ionalmente afectadas pela pobreza, descrimina­ção e exploração. Por essa razão, o Executivo aprovou dispositiv­os legais através do decreto presidenci­al 222/13 de 24 de Dezembro, a politica nacional para a igualdade e equidade do género e a estratégia de advocacia e mobilizaçã­o de recursos para a implementa­ção de políticas, que se vêm juntar a outros instrument­os jurídico como a lei 25 /11 de 14 de Julho, Lei contra a violência doméstica e outros”, recordou.

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