Folha 8

MPLA “QUER” MOÇAMBICAN­OS A VOTAR EM ANGOLA

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também de fazer isso em Angola. Isto mostra que este cidadão angolano não tem noção de um Estado de direito. Não sabe que um Estado de direito, se faz com os partidos políticos. Não sabe que o Estado de direito se faz com os cidadãos, por isso, nós condenamos e exigimos que este cidadão angolano, não use estas palavras em território alheio. Terrorista­s são os do MPLA, que matam e chateiam o povo angolano e violam os direitos humanos. Isso sim, são malandros e tolices. F8 - Como presidente do MDM, não se considera malandro? Ou a quem este épiteto foi dirigido? DS- Por acaso ele foi dirigido a nós, como partidos políticos e como pode imaginar, ele é um partido irmão do MPLA com a FRELIMO e isto não lhe dá o direito, de visita a um partido irmão, chamar malandros a outros partidos. Ao fazer isso está a insultar milhares de moçambican­os que suportam esses partidos políticos. E esses partidos políticos que ele chamam de malandros têm actividade­s, na Assembleia da República (parlamento), governam território­s em Moçambique, portanto é extremamen­te abusivo, vir em Moçambique num Estado soberano e chamar os outros partidos políticos, que não são da sua ideologia de malandros. E, nós como moçambican­os dissemos, que malandros são os do MPLA, que violam os direitos humanos; malandros são os do MPLA que andam a saquear o povo de Angola; malandros são os do MPLA, que é um partido terrorista, intolerant­e e que não aceita a democracia... Um partido político que se diz fundador da nação, até hoje não consegue criar a descentral­ização em Angola, não consegue criar eleições livres e justas, em Angola, portanto estes é que são os verdadeiro­s malandros e saqueadore­s do povo... F8 - Mas ele (João Lourenço) foi secundado pelo sr. Eliseu Machava, secretário geral da FRELIMO que chegou a considerar que ele era o candidato dos moçambican­os e se é a vontade do povo angolano, o povo moçambican­o apoiará o seu candidato... Acha que os moçambican­os da Frelimo podem votar nas eleições de Angola? DS - Olha a FRELIMO não é Moçambique, Eliseu Machava, muito menos! Ele é um cidadão moçambican­o como qualquer outro. Nós não somos guiados por Eliseu Machava, muito menos somos guiados pela FRELIMO... portanto, nenhum moçambican­o deve votar fora daquilo que é o seu status. Se isso acontecer queremos apelar os concidadão­s angolanos, que estejam atentos e neutralize­m estes ladrões que estão habituados a fraude, que queiram mobilizar cidadãos moçambican­os, para ir votar em Angola. Nenhum moçambican­o deve votar em Angola, nenhum moçambican­o ilegível para votar em Angola, nenhum moçambican­o deve ser coagido a entrar neste crime e contraband­o internacio­nal de votar num outro território, num outro Estado de direito. F8 - O MDM vai exigir um pedido de desculpas a João Lourenço ou ao Presidente da República de Angola? DS - Como as palavras foram ditas por João Lourenço cabe a este cidadão angolano retratar- se, face as declaração que possam minar o bom relacionam­ento entre os dois Estados. E é pre- ciso compreende­r que o relacionam­ento de Moçambique e Angola é uma relação de povos irmãos e não de partidos irmãos. Os partidos políticos têm a sua própria relação, mas as relações dos partidos políticos não está acima dos interesses mais intensos da relação de irmandade entre Angola e Moçambique.

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