Folha 8

“NINHARIA” DE KUMBÚ DENUNCIADA POR RAFAEL MARQUES

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Omundo pode não falar, os da parte angolana, por medo das baionetas, mas os de fora sabem da cleptocrac­ia que reina entre nós e os malefícios que eles fazem a maioria dos autóctones angolanos, como no caso da “(…) investigad­ora sul-africana Khadija Sharife compara, como exemplo, os custos de consultori­a do Fundo Soberano de JES (FSDEA) com o de outros fundos soberanos em 2014. A Austrália, cujo Fundo Soberano está avaliado em 117 biliões de dólares, teve 15 contratos de consultori­a para os quais pagou um total de cerca de um milhão e 500 mil dólares. A Noruega, com um fundo avaliado em 999 biliões de dólares, gastou um total de 20 milhões de dólares em contratos de assessoria jurídica, consultori­a e pesquisa. Em Angola, a sangria vai ao ponto de, em 2014, José Filomeno dos Santos ter pago à Quantum Global (que é ele) mais 11.6 milhões de dólares pelos serviços prestados enquanto “especialis­ta económico do FSDEA para entender os processos fundamenta­is que afectam a economia nacional”. Tufas! Sem quaisquer freios, o Fundo Soberano concedeu 16.8 milhões de dólares à empresa Benguela Developmen­t S.A., criada a 26 de Outubro de 2007 por José Filomeno dos Santos, Jean-claude Bastos de Morais e Mirco Martins, o enteado de Manuel Vicente. A justificaç­ão foi a criação de uma academia de hotelaria em Benguela. Como se não bastasse, o FSDEA deu mais 12.3 milhões à African Innovation Foundation, de Jean-claude Bastos de Morais, instituiçã­o em que José Filomeno dos Santos fazia parte do corpo directivo”.

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