OBRAS DIFICULTAM A CIRCULAÇÃO DE AUTOMOBILISTAS
As obras feitas, as inacabadas e as que estão actualmente em curso, têm causado grandes transtornos aos automobilistas que circulam entre a Avenida Pedro de Castro Van-dúnem Loy e a estrada Direita da Samba, no sentido ascendente para o Benfica, via UGP, em função do encerramento, de novo, da estrada terciária do Futungo (esteve quando funcionava o Palácio Presidencial fechada por mais de 30 anos), alternativa que auxiliava o escoamento automóvel, principalmente, nas horas de ponta. Não se percebe, mais uma vez, esta medida absurda, salvo se esta estrada pública, há cinco meses vedada, estiver, sub-repticiamente, agora a ser privatizada, para integrar o complexo do Futungo, que os filhos do actual Presidente da República, consideram, inexplicavelmente, seu património. Uma justificativa que não colhe, para muitos é de estar a mesma a ser reabilitada, quando não tem ainda dois anos que foi pavimentada, arranjada as bermas e colocado postos de iluminação. O automobilista Yuri Francisco, morador do município de Belas, com mais esta aberração na gestão das vias, considera ter aumentado “o engarrafamento, porque aquela via constituía uma excelente alternativa, porque as pessoas não tinham de suportar tanto congestionamento”. Mais à frente, já na zona das Bombas de Combustível da Sonangol, Emirantes, mais uma ofensa à passividade dos citadinos, pois há mais de cinco (5) anos, que o governo central iniciou obras, que dizia de melhoramento, colocando lancis de betão na faixa central e nas bermas, que por si só congestiona o trânsito e estão paralisadas. Santana da Costa Augusto considera a situação de insuportável e que nem o policiamento na via resolve o estrangulamento no trânsito: “Nós como cidadãos estamos preocupados com isso, porque antes da cidade para aqui fazíamos 40 minutos, mas actualmente consumimos duas horas “. Os automobilistas não têm sido os únicos a sofrer com este mal, pois a população que vive aí e que usa os táxis também têm sofrido, com a dificuldade para apanhar os táxis. A estudante Janice António afirmou, enfrentar sérios constrangimentos, face a estas obras e encerramentos de vias, para apanhar o táxi: “Antes gastava 300,00 Kwanzas, para ir e voltar da Universidade, mas hoje a corrida fica por 600,00kz, face às linhas curtas”. *Shenia Benjamim