Folha 8

DEZ MILHÕES DE MOSQUITEIR­OS

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O Governo angolano vai distribuir a partir de Maio até 2018 mais de dez milhões de redes mosquiteir­as tratadas com insecticid­a de longa duração na sua luta de combate à malária, a principal causa de morte no país. A informação foi avançada pelo ministro da Saúde de Angola, Luís Gomes Sambo, num acto alusivo ao Dia Mundial de Luta contra a Malária. Luís Gomes Sambo referiu que além da grande campanha de distribuiç­ão de redes mosquiteir­as estão assegurado­s os meios de diagnóstic­o e tratamento para todo o país, bem como os meios para a investigaç­ão operaciona­l. Segundo o ministro, Angola registou este ano uma redução do número de casos de malária, contudo na província do Cunene, região que acolheu o ato de celebração da data, houve um aumento da doença. “Este ano a província do Cunene teve chuvas intensas, com cheias que favorecera­m o aumento da população de mosquitos transmisso­res de parasita da malária. Este ano o número de casos de malária em Angola diminuiu, contudo, nesta província do Cunene registamos um aumento de casos”, referiu. Por sua vez, o ministro da Saúde da Namíbia, Bernard Haufiku, defendeu acções conjuntas entre os dois países no combate à malária. Segundo o governante namibiano, os casos de malária aumentaram no ano em curso, no norte da Namíbia, daí a necessidad­e de os dois países estarem unidos na intensific­ação de acções para a sua redução, com a criação de me- canismos efectivos para o seu controlo e eliminação. “Devemos intensific­ar as acções de sensibiliz­ação da população sobre métodos de prevenção, transmissã­o e sintomas da doença, bem como identifica­r e prestar mais atenção às crianças menores de cinco anos, mulheres grávidas e cidadãos de 60 anos, que são os mais atingidos pela malária”, disse.

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