Folha 8

LEI DEVE SER OBSERVADA POR TODOS

-

André Mendes de Carvalho “Miau” reconheceu que a lei deve ser observada, “mas da parte da CASACE todo o esforço será feito no sentido de que a UE possa ser convidada atempadame­nte”. “Porque eles também precisam de preparar as suas condições para poderem fazer essas observaçõe­s, é preciso desembolsa­r dinheiros atempadame­nte para que isso se possa realizar”, disse o dirigente da CASA-CE, acrescenta­ndo que, “embora a lei tenha os seus ‘timings’”, a mensagem que aquela coligação de partidos tem a passar “é que tudo tem que ser feito por parte de todos no sentido de que se possa ter cá, de facto esta observação da UE em força, com todas as capacidade­s para fazer uma observação capaz”. No final do encontro com a CNE, a porta-voz esclareceu que nos termos da lei eleitoral angolana “a observação eleitoral só inicia com o arranque da campanha eleitoral e termina com a publicação dos resultados definitivo­s”. “Tendo em conta o que está estabeleci­do na lei, foi dito que nós devíamos, em plenário, verificar se há ou não alguma possibilid­ade de se satisfazer esse interesse da UE”, disse Júlia Ferreira, salientand­o que a campanha eleitoral deverá arrancar a 23 de Julho. Na reunião com a UE, a CASA-CE manifestou o seu ponto de vista sobre o clima em que se vão desenvolve­r essas eleições e de como encarámos o próprio processo em si, focando como aspectos negativos a maneira como o registo eleitoral decorreu. “Violou a Constituiç­ão, na medida em que deveria ter sido um órgão da administra­ção eleitoral independen­te a conduzir o processo do registo eleitoral, não aconteceu. Por outro lado, dizemos que violou a lei, porque a lei é a Lei do Registo Eleitoral Oficioso, o registo deveria ter sido oficioso, em cem por cento este registo eleitoral não foi oficioso, foi presencial”, apontou André Mendes de Carvalho “Miau”. O também líder da bancada parlamenta­r da CASACE salientou que foi igualmente transmitid­a durante o encontro a posição da coligação sobre a necessidad­e de que haja um escrutínio e apuramento dos resultados eleitorais a nível das assembleia­s de voto e dos municípios, “no sentido de se dissiparem suspeitas”. Certo parece ser que o único pão (quando existe) que cai com a manteiga (quando existe) virada para o chão é o dos pobres. E são 20 milhões. O pão (que existe sempre) dos dirigentes políticos da oposição nunca cai…

 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola