Folha 8

SANTANADAS II

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Angola enquanto país em vias de desenvolvi­mento, que não é, custe-nos ou não aceitar, o país das Maravilhas, tal como tem vindo a ser “matumbamen­te” tratado e gerido, por meia dúzia de chicos espertos, institucio­nalmente, imunizados que delapidam à seu belo prazer os cofres do erário público, transferin­do os milhões de dólares à sua guarda, de todos, para os meninões de colarinho branco. Essa engenharia visou, depois de se refastelar­em, acabar com a circulação do dólar. Isso por o petróleo ter sido gerido, privadamen­te, pelo Titular do Poder Executivo, filhos e amigos do staff, que depois de encherem as contas de dólares roubados, decidiram “massanamen­te” propor, algo, que em economia é chique; propagande­ar sobre o valor da moeda nacional, através de um falso nacionalis­mo. Essa tese levou que se proibisse os pagamentos em dólares, em Angola, quando a formula permitia a rotação da economia e o desenvolvi­mento dos pequenos e médios empreended­ores. Com a medida de proibição, os bancos comerciais que tinham excedente em divisas e o banco nacional, começaram a ver a sua diminuição galopante e a par da crise do preço do petróleo, viram não ter sido bem pensada a tese de “kuanzaliza­r a economia. Vários anos depois, Dos Santos, com olhos de ver e sugestão, mais uma vez, da empregada à hora do matabicho, lhe teria, alegadamen­te, informado estar o afilhado desemprega­do desde que proibiram os pagamentos em dólares. Constrangi­do, diz quem sabe dos sussurros nos corredores e aposentos do Palácio da Cidade Alta, motivado o chefe Titular do Poder Executivo, a revogar a decisão anterior, escancaran­do mais uma vez os pagamentos em dólares. Na realidade o país ganha mais com as duas formas de pagamento e circulação das duas moedas do que com o Kwanza só.

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