Folha 8

SANTANADAS I

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Os grandes líderes medem, ao milímetro, as decisões que tomam, principalm­ente, se de reprecursã­o abrangente, como as que envolvem moeda, pagamento, salário, economia e vida do cidadão. Em Angola não é assim, pelo menos, muitas vezes, nos últimos trinta e oito anos, as medidas relevantes, parecem tomadas na mesa do matabicho, quando a governanta anuncia ao chefe, não haver açúcar. E, é aqui que este puxa dos galões, já molhados de má disposição e sacando da cartola, a primeira carta, em retaliação, aprova qualquer proposta mal parida, embrulhada num relatório, entregue a duas pancadas no corredor a caminho de uma sessão qualquer, cuja data é uma incógnita, do Conselho de Ministro, lembrando-se da governanta dizer-lhe, também, podermos passar a consumir chá nacional, logo, fecham-se as torneiras de tudo vindo de fora, sem medir as consequênc­ias, de até, o papel para embrulhar o chá, vem de fora, logo é uma “utopiburri­ce”, fechar, por fechar, quando internamen­te não existem estudos sobre a robustez da moeda nacional e reservas bastantes para, por vezes, infantis experiênci­as.

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