Folha 8

DEPUTADA E MEMBRO DO COMITÉ CENTRAL DO MPLA

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“Tchizé” é deputada no Parlamento angolano, desde 2008, e foi eleita para o Comité Central do MPLA, no último Congresso em Agosto de 2016. Em declaraçõe­s à Lusa, no final do Congresso do MPLA que a elegeu para o Comité Central, Tchizé dos Santos justificou a sua escolha: “Eu estou nas fileiras do MPLA desde os cinco anos de idade, entrei para a OPA [Organizaçã­o de Pioneiros de Angola], participei de vários acampament­os pioneiros. A ideologia do MPLA tendo-me sido incutida desde muito pequenina, passei por uma eleição no MPLA na base, pela primeira vez, em 2004, entrei para a OMA [Organizaçã­o da Mulher Angolana] da Maianga”. “Neste mandato de 2016 fui eleita membro do comité nacional da OMA e depois também num escrutínio bastante apertado consegui ser escolhida uma das 12 militantes da OMA, que vieram para a renovação. A OMA tem 20 e poucos lugares, tinha que haver 45% de renovação”, explicou. “Tal como para ser eleita deputada em 2008 também passei pelo mesmo escrutínio na minha organizaçã­o de base que é a OMA, fui eleita pela OMA para ser candidata a deputada pelo MPLA duas vezes, uma vez, em 2008, aos 28 anos de idade, outra vez em 2012, portanto nunca fui indicada pela estrutura da sede do MPLA, nem para deputada nem para ser membro do CC”, frisou. “Tchizé” dos Santos salientou que não pode “ser prejudicad­a por partilhar laços de sangue com o presidente do MPLA e Presidente da República”. Obviamente que, no actual regime angolano, os laços de sangue com o Presidente da República, Titular do Poder Executivo e Presidente do MPLA não a têm prejudicad­o, mas têm-na beneficiad­o largamente. Ao contrário, a maioria do povo de Angola (20 milhões de pobres) tem sido profundame­nte prejudicad­a pela família Eduardo dos Santos, pelo seu poder e pelos seus negócios.

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