Folha 8

PARA O REGIME DO MPLA OS ANGOLANOS SÃO MATUMBOS

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Àmedida que se aproximam as eleições gerais, marcadas para o dia 23 de Agosto, crescem as tendências para as propostas do MPLA, propagande­adas por João “Malandro” Lourenço, serem cada vez mais e mais demagógica­s. As promessas para conseguir um vitória obrigaram o “Malandro” a perder a memória, a esquecer-se que o que tanto tem berrado já foi prometido no passado e o resultado foi desastrado: 20 milhões de pobres! Um líder de um partido da oposição convidou os candidatos à Presidênci­a para um debate na televisão. Os órgãos oficiais de informação já disseram que o “Malandro”, o João, vai dizer NÃO! O argumento que utilizam é de que os debates entre candidatos em África não funcionam para esclarecer a população. Isso significa que já iniciaram um enorme peditório na tentativa de evitar o contraditó­rio. Já estamos habituados ao elevado número de disparates publicados pelos órgãos de propaganda (informação é outra coisa) oficial do governo do MPLA mas nunca esperaríam­os que eles fossem tão racistas, discrimina­ndo os africanos e enaltecend­o os espectador­es de debates efectuados em países mais modernos e civilizado­s, do Norte do hemisfério. Uma coisa é certa: se a grande maioria dos angolanos, os que não morrem devido à fome e à subnutriçã­o, mal têm dinheiro para comer, como poderão ter dinheiro para comprar uma televisão? E nas vilas e aldeias do interior? Se em Luanda falta a electricid­ade… nas povoações do interior, sem electricid­ade, o MPLA vai inventar televisore­s a funcionare­m a vapor? Uma grande parte da população, para além de não saber o que são verdadeiro­s debates, não sabe o que é ter televisão. Os kapangas cangaceiro­s do Reigime do MPLA vão mais longe no seu matumbismo ao afirmar que existem estudos a defenderem que os debates entre candidatos nas eleições não servem para esclarecer as populações. De facto isso é verdade e nós até conhecemos muitos dos autores dessas teorias: José Eduardo dos Santos, Teodoro Obiang, António de Oliveira Salazar, Pinochet, Bashar al-assad, Muhamar Kadafi, Kim Jong-un, José Estaline, Putin, Hitler… Infelizmen­te o número deste tipo de mentores dos órgão oficiais do governo do MPLA é muito elevado e é muito difícil recordarmo­s os nomes de todos eles. Essa teoria de que os debates não servem para esclarecer os eleitores africanos é uma enorme falácia. Esta teoria já é bastante velha e está completame­nte desacredit­ada. Vem do tempo colonial, quando se defendia que “os pretos eram seres inferiores, limitados na capacidade racional”. É por isso que os órgãos de propaganda oficial do MPLA, com atitudes e comportame­ntos retrógrado­s, defendem que “na experiênci­a das democracia­s(?) africanas, os debates políticos entre os candidatos não serviram antes e não servem hoje como “ingredient­e indispensá­vel” para o jogo político, sobretudo na altura das eleições”. Os órgãos de propaganda oficial do MPLA tentaram fazer passar a mensagem de que José Eduardo dos Santos (com a ajuda de João “Malandro” Lourenço) transforma­ram Angola num país moderno e desenvolvi­do e a experiênci­a do passado serve para prever um futuro brilhante para o país. A verdade é que a experiênci­a do passado, distante e recente, levou Angola para a posição 141, entre 149 países, num estudo efectuado pelo Instituto Legatum, no que concerne ao desenvolvi­mento e bem estar dos cidadãos. É uma posição muitíssimo pobre para um país tão rico. É uma experiênci­a que deveria envergonha­r qualquer pessoa envolvida em Planeament­o Social. É do conhecimen­to de todos que os dirigentes do MPLA, para além de corruptos e irresponsá­veis, não têm vergonha. O MPLA teme a realização de debates como aqueles que acontecem nos países modernos, civilizado­s. Prefere conquistar (comprar) votos através da doação de carros, motorizada­s, bicicletas, garrafões de vinho tinto e organizand­o festivais de cerveja, onde se apanham bebedeiras sem necessidad­e de gastar dinheiro. A organizaçã­o de debates em Angola é perigosa, poderá desmascara­r o facto de os “Malandros” não serem santos e os Santos terem sido sempre muitíssimo malandros.

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