ANGOLA À BEIRA DUMA CRISE NA CRISE II
Nos dias de hoje quem lidera a dança do propagandismo de Estado é João Lourenço. Nessa novel empreitada, o que é incrível é que a banda dos apaniguados do MPLA que pensam estar a governar, toda ela, absolutamente toda, por arrasto está é a enterrar o país, numa espécie de infecção mental generalizada. Depois de os pseudo- governantes terem dado milhares de provas da sua mediocridade, aqueles que sofrem, (cerca de 20 milhões de angolanos) e a quem eles dão esmolas (sobretudo nos domínios da Saúde, Ensino, Cultura e Desporto) queixam-se amargamente do trato a que são submetidos. No total, o montante saído do OGE atribuído aos aqui atrás referidos sectores, nem sequer consegue chegar aos dois dígitos percentuais, enquanto a “Segurança Nacional” (militar e policial, leia-se a segurança do MPLA) aufere, sozinha e orgulhosamente, mais de 30% do mesmo OGE. Entretanto, o nosso João Nacional vai debitando proezas passadas e a advir por obra e graça do que ele diz ser uma mudança de direcção na continuidade o que quer dizer que nada mudará e que haverá mesmo assim mudança. O inacreditável é propagado como sendo a anormalidade normal do milagre “Emepeelaano”. Banga de puríssima estirpe, João Lourenço vai-se passeando pelo país, que ele visitará de fio a pavio e é de nos perguntarmos quem paga a viagem deste personagem multifacético, ministro, secretário, presidente, candidato a presidente, hoje civil, amanhã militar, enfim, segundo o aparato que mais lhe aprouver.