Folha 8

AUMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS EM PLENA CRISE

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Ora o líder do MPLA, enquanto o TPE (Titular do Poder Executivo), já com a carruagem da crise em movimento, ao invés de diminuir, aumentou os gastos do aparelho governativ­o, com a nomeação de mais membros, a nível central e provincial. Mais, em nenhum momento, o TPE reuniu o Conselho de Ministros para diminuir gastos do governo, pelo contrário. Viagens A ODEBRECHT, empresa íntima do regime, é acusada de ter defraudado o Estado angolano, com o beneplácit­o do presidente do MPLA e da República há mais de 20 anos com o projecto de Talatona, benefician­do ilicitamen­te de mais de 100 mil milhões de dólares, que deveriam ir para os cofres do Estado, segundo o objecto de criação da empresa EDURB, responsáve­l pública de acompanham­ento da empreitada da brasileira. A promessa, mais uma não cumprida do consulado de Dos Santos, era de que o dinheiro arrecadado na nova zona nobre, criada em primeira classe são direito até de directores de empresas públicas de média dimensão, assim como combustíve­l, pessoal de casa; governanta­s, lavadeiras, babá, seguranças, motoristas e até animais de estimação. O MPLA privatizou a riqueza responsáve­l pelo Produto Interno Bruto; o petróleo, entregando-a, exclusivam­ente, aos filhos do presidente: Fundo Soberano e SONANGOL, sem qualquer consequênc­ia ou responsabi­lização. para os ricos, por não pagar impostos, servir para regulariza­r os musseques de Luanda. Ora isso nunca foi cumprido. Aliás, cumprir com as promessas é um verbo que só consta do léxico do regime quando conjugado em proveito próprio. O patrão da ODEBRECHT e os marqueteir­os da campanha eleitoral de 2012, presos na operação Lava Jato, que decorre no Brasil, denunciara­m pagamentos criminosos do MPLA, fruto de vantagens em contratos, não realizados, de mais de 50 milhões de dólares...

Em Abril deste ano, um ex-gestor da ODEBRECHT afirmou em depoimento à procurador­ia brasileira que o grupo pagou uma comissão de 20 milhões de dólares a um ministro angolano, cujo nome não foi revelado.

“Afinal a crise é só para os pobres, para a maioria dos cidadãos, pois os corruptos continuam a delapidar o erário público

“Os marqueteir­os presos na operação Lava Jato, que decorre no Brasil, denunciara­m pagamentos criminosos, em 2012, do MPLA, fruto de vantagens em contratos, não realizados, de mais de 50 milhões de dólares...”

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