LOURENÇO TEVE POUCA SORTE II
Estupidamente apoiado pelo Mpla/estado, João Lourenço mostrou-se digno da missão que lhe foi confiada, percorreu o país todo durante 8 meses, desde Dezembro do ano passado até vésperas da campanha oficial, presidiu e apresentou o programa de governação do MPLA e acrescentou à propaganda eleitoral do seu partidoum florilégio de realizações feitas desde 2002. Todas essas obras, apresentadas como vitórias de JES e do MPLA, umas aparatosas outras insignificantes, foram alvo, na sua esmagadora maioria, da rapacidade de agentes do partido e “amigos”, que “chuparam” em alegre e total impunidade comissões de 20, 30 por cento, por vezes muito mais em termos percentuais, sobre o preço pago pelo Estado Vai de si que, nem com reticências e pontos de interrogação, o candidato do MPLA aludiu às estradas esburacadas até aos seus fundamentos, aos hospitais a ameaçar ruir meses depois de terem sido construídos e sem,médicos, sem enfermeiros e sem material gastável, às escolas e universidades sem professores competentes, aos grandiosos falhanços no que toca à distribuição de electricidade e água e ao saneamento básico. Pois é, o problema é que quase tudo está mal e o pior é que, o que de pior acontece em Angola é simplesmente relegado para o reino do esquecimento. Falar dos casos Kalupeteka, dos Revús 15+duas, dos ataques à mão desarmada no BESA e no BPC (mais de 10 BILIÕES de dólares roubados ao erário e transformados em kilapes mal-parados) denunciar os assassinatos das Brigadas da Morte, da Secreta e do SIC, disso, não se fala, é quase tabu. Ver João Lourenço a debitar promessas inexequíveis, dá vontade de de rir e de chorar. Teve realmente pouca sorte esse dirigente (a seguir) .