Folha 8

ACUSAÇÕES DE ZECA AMARAL CAIEM EM «OUVIDOS MOUCOS»

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As acusações proferidas pelo técnico do FC Bravos do Maquis, Zeca Amaral, a 30.07.2017 no Luena, tendo afirmado que apanhou os árbitros assistente­s que mediaram o jogo daquela formação desportiva frente ao 1º de Agosto (0-1), a receberem um envelope contendo dinheiro, caíram em “ouvidos moucos” do Conselho Central de Árbitros de Futebol de Angola (CCAFA). Os árbitros assistente­s acusados na província do Moxico são: Ricardo Daniel e Joaquim Chio, provenient­es da província de Benguela. Em Luanda, os dois explicaram a sua versão da situação, afirmando a sua inocência. Cogita-se que o CCAFA, querendo passar a mensagem de confiança aos seus filiados, pondera nomear os acusados para um dos jogos da Taça de Angola. “Um dos argumentos foi a ausência de casos no jogo, e parece que convencera­m o CCAFA como fica evidente pelo facto de terem estado nas cogitações para a Taça de Angola, mas as duas partes acharam que a pressão psicológic­a contra os árbitros é muita, por causa do que se comentou”, reportou um órgão desportivo. Também ficou patente que o CCAFA manterá os acusados no activo até que surjam as provas que motivem uma acção disciplina­r. As denúncias do técnico do FC Bravos do Maquis agitaram o futebol, suscitando críticas contra a arbitragem nacional e contra o Clube Desportivo 1º de Agosto. No referido encontro, o FC Bravos do Maquis perdeu por 0-1 contra o campeão nacional, 1º de Agosto.

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