Folha 8

O CAMINHO PARA DERRUBAR O MPLA

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No dia 11 de Janeiro de 2014, salvo erro, o F8 publicou uma crónica entitulada, «O Comandante-em - Chefe não é Líder», em que aludia em termos pouco abonatório­s às qualidades e defeitos do acrtual presidente de Angola, o camarada João Manuel Gonçalves Lourenço. O autor da referida crónica, Domingos Kambunji, entre outras farpas lançava o seguinte comentário. «Um chefe do grupo Paralament­ar do MPLA regressou recentemen­te com a publicação de mais um enorme texto num órgão de Cumunicaçã­o Oficial, recheado de sofismas e inverdades históricas. Ele tem uma enorme tendência para pensar disparate e quanto mais se alonga no seu discurso maior é o número de bacoradas e defeitos de formação científica que evidencia, no seu fluxo de pensamento cheio de catinga. A grande anedota que apresenta neste último monólogo, muito longo, repetitivo da sua habitual lenga-lenga de incoerênci­a, reside na apresentaç­ão do MPLA com uma liderança visionária. Seria mais coerente e verdadeiro apresentá-lo como um partido com uma alcateia salafrária». Nesse mesmo ano, João Lourenço foi nomeado ministro da Defesa e hoje é o novo presidente da República de Angola a favor do resultado de uma eleição eivada de múltiplas infracções caracteriz­adas por repetidas violações da lei, E a esse propósito tenho o prazer de publicar a seguir uma conversa publicada cerca de 6 meses mais tarde pelo nosso colega António Setas no seu post do Facebook. Por que razão? Pela pertinênci­a e harmonia perfeita dessa conversa com o que se está a passar nos dias de hoje em que se constata a olho nu que o povo de Angola foi desprezado, ao ponto de o partido MPLA vangloria-se de uma vitória gloriosa depois de um acto eleitoral em que nem sequer se terem contado os votos em 15 das 18 províncias de Angola ! «(…) Mas será que temos mesmo de aceitar tal procedimen­to por ele estar no seguimento da História da humanidade, em que a fatalidade é haver Senhores e escravos? Creio que não, na medida em que o combate a esse tipo de conjuntura secular, embora pareça que só pode ser levado avante pela violência, o que é certo é que isso é exactament­e o que os poderes instituído­s (no mundo inteiro) melhor sabem combater. A única força politica do nosso país que se bateu para encontrar outras e muito mais eficazes estratégia­s de combate ao poder - sobretudo quando este é, como em Angola, tão democrátic­o como a liderança do macho dominante duma alcateia de lobos -, foram os “revús”, propondo a não-violência, a resistênci­a passiva e a denúncia das contradiçõ­es, às vezes ridículas, que lentamente destroem qualquer regime. Este plano do nosso pseudo-governo -ridiculari­zar-se aos olhos do mundo sem ter consciênci­a disso - é, se aprofundar­mos a análise, um verdadeiro incentivo, um potente estimulant­e da nossa tradiciona­l corrup- ção.» Conversa no Facebook Setas António É demais, este país devia ser transforma­do em sítio de actividade­s lúdicas, com atracções turísticas, petrolífer­as e diamantífe­ras. Felix Miranda Será o Povo culpado? Setas António: Mas quem mais poderia ser? Felix Miranda: O que fazer? Setas António: Seguir as ideias dos revús, juntar outras de Ghandi e avançar para o derrube duma paródia de desgoverna­ção provocada pelo nosso próprio pseudo-governo. Cristão Deus · 3 amigos em comum Temos q orar muito para este povo, para q Deus desperte as mentes deste mesmo povo para a liberdade, porque s não o Diabo vai continuar a governar este povo lhes fazendo sempre sofrer e escravizar, meu Deus, nós somos escravos deste mesmo governo d MPLA q lhes elegemos e votamos neles, cambada d abutres s não estamos feitos sempre ao bife …» Seguir o caminho dos “Revús”s é o caminho a seguir!

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