“HÁ TEATRO NO CAMÕES”
O auditório Pepetela do Centro Cultural Português acolhe a 12 e 13 de Setembro, a décima quinta edição do programa artístico “Há teatro no Camões”.
Oprograma artístico “HÁ TEATRO NO CAMÕES” envolve grupos teatrais, actores, encenadores, dramaturgos e reputadas figuras ligadas ao mundo teatral angolano. O Auditório Pepetela será animado com Mesas Redondas, Debates/conversas e Momentos Teatrais. Para além das Mesas Redondas, nos dois dias consecutivos, sobre “Passos para a Publicação de uma Obra” e “Industrialização do Teatro”, o “HÁ TEATRO NO CAMÕES” apresentará duas peças de pequeno formato de grupos teatrais de Luanda. Dia 12 (3ª feira) 17H00 – Mesa Redonda sobre “Passos para a Publicação de uma Obra” com a participação de Agnela Barros e Felisberto Filipe 19H00 – Momento Teatral Grupo – Ndanji Teatro Peça – O Agir de Neto Autor – Tomalunda Pedro Sinopse: A liberdade de um povo é um bem que se alcança mediante o es- forço e sacrifício, que parte do simples doar-se às trincheiras, oferecer a vida em benefício da Nação. O “Agir de Neto” narra o caminho de um país, sob jugo colonial, teve que percorrer para alcançar a tão suada, esperada e desejada independência, fazendo alusão ao modo como um em particular se empenhou para o efeito, tendo como foco principal Agostinho Neto. Quem, ousa, e corajosamente, renunciou aos caprichos da sua juventude, liderando os seus compatriotas na luta pela independência. Dia 13 (4ª feira) 17H00 – Mesa Redonda sobre “Industrialização do Teatro” com a participação de Orlando Domingos, Arnaldo Neto e David Canga 19H00 – Momento Teatral Grupo – Nguindo Zeto Peça – O Dia Seguinte Texto original – Luiz Francisco Rebello (dramaturgo português) Adaptação – Fernando Quissola e Anastácio Silva Sinopse: Um jo- vem casal, com um filho prestes a nascer, não aguentando as dificuldades financeiras em que vive, decide suicidar-se. Já mortos, são chamados a prestar contas dos seus dias em vida, o que os leva a reviver os seus momentos mais importantes, desde os mais optimistas e esperançados no futuro, aos de desespero que os levam à própria morte e à negação da vida do filho. Assim, são levados a reconhecer o erro que cometeram, mas já é tarde de mais. Mas, fora do drama deste casal, outros homens não renunciam à vida e à luta para que “o dia seguinte” valha a pena ser vivido. A ideia de escrever a peça “O Dia Seguinte” surgiu durante a estadia de Luiz Francisco Rebello no hospital de Belém, em 1949, tendo sido, em 1954, publicada no volume colectivo Encontro.