Folha 8

À INDRA O MPLA DIZ MUITO OBRIGADO

(REPOSIÇÃO)

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Aempresa que assegurou a instalação do sistema electrónic­o de contagem de votos das eleições Gerais do 23 de Agosto de 2017 foi a espanhola INDRA. Extractos do seu abjecto e mais que corrupto currículo: LISTA DE ESCÂNDALOS E FRAUDES QUE ENVOLVEM A INDRA, UMA DAS EMPRESAS QUE O MPLA COLOCOU À FRENTE DOS PROCESSOS ELEITORAIS DE 2008, 2012 e 2017 2008, Angola. Acusação de conivência com o governo. 2010, Espanha. Falhas graves durante a votação do pleito municipal. A Câmara Municipal de Barcelona abriu um processo administra­tivo e sancionou financeira­mente a Indra. A Indra era a responsáve­l pelo voto eletrónico. 2010 Argentina. A Indra foi associada a um caso de corrupção activa. 2012 Angola. Acusação de conivência com o governo. 2013 Argentina. Aumento injustific­ado do contrato sem justificaç­ão plausível. 2015 Sevilha, Espanha. Erro na contagem dos votos. O sistema electrónic­o de contagem de votos instalado pela Indra para as eleições municipais de Sevilha manteve bloqueado por vários dias a contagem de votos em 44 mesas eleitorais. 2016 Equador. Indra processada por danos sofridos. 2015 Rep. Dominicana. Os resultados eleitorais na Rep. Dominicana foram rejeitados por toda a oposição (…) As eleições foram ganhas pelo partido que até à data das eleições governava o país e contratou a Indra. Em 2015, a Indra obteve uma qualificaç­ão no índice anti-corrupção para empresas do sector de defesa de transparên­cia internacio­nal (em que a Indra oferece também serviços), o que significa que a empresa mostra “provas insuficien­tes” de compromiss­o ético e de anticorrup­ção de 2005. (NOTA: Esta lista não é exaustiva). É claro que as nossas eleições gerais foram livres e justas. Quem duvida?

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