PARA QUE JLO SE LEMBRE DE CORRIGIR
Enxertaram-se no tecido social e no ruir da economia nacional, sobretudo num curto/recente espaço de tempo, um pouco mais de três anos, ínúmeras violações dos direitos humanos, inconcebíveis em democracia e consagrados pela constituição da República. Lembre-se, presidente, ou siga o nosso olhar para o genocídio indesmentível do 16 de Abril de 2015, de mais de mil fiéis desarmados e sentados a cantar a Deus no Monte Sume, na província do Huambo; Lembre-se, presidente, dos quinze jovens encontrados numa casa da Vila Alice a ler e a analisar uma obra considerada subversiva e atentatória à Segurança do Estado, o que deu origem a uma acusação de “tentativa de golpe de Estado”; Lembre-se, presidente, das carências dos nossos hospitais e centros de Saúde (algodão em rama, seringas, adesivos, antibióticos e soro, e paracetamol, etc….), e não e esqueça dos médicos cubanos, esses que, em meados de 2015 se viram obrigados a retornar a Cuba por não terem recebido os seus salários desde há três anos. E, com todas estas exacções (cubanos a fugir, kalupetekas e revús a fugir a morte)… Lembre-se, presidente, que em Agola ainda se matam pessoas como se matam ratos; Lembre-se, presidente, que em Angola reina o medo de ser assassinado.