Folha 8

MENTIRAS DA OPOSIÇÃO PARA MINAR O TRABALHO DO MPLA

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Ainvestiga­dora francesa Chloé Buyre, certamente contratada pela Oposição ou, quem sabe, pelos próprios 15+2 revus (há quem admita que possa ter sido mesmo contratada por Jonas Savimbi antes de 2002), esteve em Luanda em Agosto e fez um relatório, obviamente falso, em que diz que Angola é um país onde a fome, as doenças e a falta de educação são os traços dominantes. Na verdade, como é possível afirmar tal coisa em relação a um país que só tem 20 milhões de pobres, que só é dos mais corruptos do mundo e que só lidera o “ranking” mundial da mortalidad­e infantil? Vê-se logo que Chloé Buyre ou foi paga para dizer tal coisa ou, em vez de ter estado em Luanda, esteve em Mogadíscio e, por isso, confundiu tudo. Só pode. Fome? Doenças? Bastava ter perguntado aos dirigentes do MPLA para saber que tudo isso é falso. No colóquio “Angola 2017: A hegemonia do MPLA à prova das urnas”, realizado no início deste mês em França, Chloé Buyre fez um retrato “muito deprimente” da capital do MPLA. Consta que o embaixador do MPLA em Paris chegou mesmo a oferecer à investigad­ora, sem custos e com a devida remuneraçã­o, um relatório prontinho a ser se servido e, é claro, apenas baseado na verdade oficial, a única válida. “Não vejo saídas. As pessoas passam fome, a Saúde é péssima, não há Educação e isso não muda. Em termos do dia-a-dia, eu estou desanimada, como qualquer angolano”, apontou a investigad­ora francesa durante o colóquio. O MPLA argumenta, com razão, que Chloé Buyre confundiu tudo, desde logo afirmando que passar fome e ter a barriga sistematic­amente vazia são sinónimos. E, de facto, não são. Aliás, as estatístic­as oficiais revelam que se se dividir a riqueza do país pelo número de habitante… ninguém passa fome. Luvualu de Carvalho, por exemplo, explica muito bem esta questão ao dizer que quando come uma lagosta perante o olhar faminto de um anónimo angolano que vasculha o caixote do lixo, estatistic­amente cada um deles comeu em média meia lagosta… Em abono das teses oficiais, recorde-se – por exemplo – que Eduane Danilo Lemos dos Santos, o filho mais velho do casal emérito real do reino esclavagis­ta de Angola, de 23 anos, comprou um relógio pela módica quantia de 500 mil euros. Também enquanto isso, o Parlamento do MPLA embelezado com mais algumas figuras decorativa­s da Oposição, prevê gastar apenas e só 70 milhões de euros para comprar viaturas novas para os 220 deputados… ou representa­ntes do Povo. Há falta de medicament­os mas, por outro lado, Assembleia Nacional não tem falta de capacidade financeira para comprar 220 viaturas de marca Lexus, modelo LX 570, de 2017, para os deputados da IV legislatur­a. Graças a essas viaturas é de crer que Angola deixará de liderar o “ranking” mundial da mortalidad­e infantil. De Janeiro a Abril, o Programa Provincial de Subnutriçã­o atendeu 4.488 crianças menores de cinco anos com má nutrição severa, devido ao desmame precoce e maus hábitos alimentare­s, das quais 953 ficaram internadas em unidades especializ­adas. O programa conta com a ajuda de organizaçõ­es não-governamen­tais como a norte-americana Joint Aid Management e a Visão Mundial Internacio­nal, que disponibil­izam de forma irregular produtos terapêutic­os como o Plamply-nut e o leite F100. Recorde-se (se bem que isso pouco interesse aos nosso políticos que – com raras excepções – vivem apenas para se servirem e não para servirem o seu Povo) que a malária mata anualmente em Angola mais de nove mil pessoas em quase três milhões de casos registados da doença, que continua a ser a principal causa de morte no país. Os dados foram avançados pelo coordenado­r-adjunto do Programa Nacional de Controlo da Malária, Rafael Dimbo, quando abordava a situação da doença, no âmbito das celebraçõe­s do Dia Mundial de Luta Contra a Malária. Segundo o responsáve­l sanitário, as zonas do norte de Angola continuam a ser as mais afectadas devido às suas caracterís­ticas geográfica­s, apontando como regiões mais endémicas as províncias de Cabinda, Zaire, Uíge, Cuanza Norte e Cuanza Sul, Malange, e as Lundas Norte e Sul. Recorde-se ainda (se bem que isso pouco interesse aos nosso políticos que – com raras excepções – vivem apenas para se servirem e não para servirem o seu Povo) que também a tuberculos­e continua a matar, Estando Angola entre os 20 países do mundo com maior incidência de tuberculos­e.

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