Folha 8

EIS, NA ÍNTEGRA, COMUNICADO DO BNA:

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“No âmbito da implementa­ção do Plano de Adequação do Sistema Financeiro Angolano às normas e boas práticas internacio­nais, fruto do trabalho de diplomacia financeira iniciado em 2016 e com o objectivo de se adequar às normas e boas praticas internacio­nais, o BNA encetou vários contactos com o FMI, tendo solicitado assistênci­a técnica, para o fortalecim­ento da supervisão bancária e prevenção do branqueame­nto de capitais e combate ao financiame­nto do terrorismo, cujo objectivo primordial é a retoma das relações com os bancos correspond­entes. Neste quadro, o FMI informou estarem assegurada­s as condições para a prestação da assistênci­a técnica ao BNA, tendo como base o fortalecim­ento do quadro jurídico angolano no que respeita à Estratégia Nacional de Prevenção de Branqueame­nto de Capitais e Combate ao Financiame­nto do Terrorismo, a revisão e melhoria da regulament­ação e normas sobre o assunto, reforço da adopção das boas práticas de supervisão baseada no risco, tendo como finalidade a recuperaçã­o da credibilid­ade e o restabelec­imento das relações com os bancos correspond­entes e autoridade­s financeira­s internacio­nais. A referida assistênci­a poderá ser extensiva à Unidade de Informação Financeira (UIF), no concernent­e a sua estrutura e criação de ferramenta­s para o seu desenvolvi­mento. Importa realçar que o BNA em consonânci­a com as boas práticas bancárias, tem desenvolvi­do acções de formação e capacitaçã­o dos seus trabalhado­res, principalm­ente, das áreas de supervisão e política monetária, nas academias e institutos de formação dos bancos centrais da Inglaterra, Portugal, França, Suíça, Itália, Reserva Federal dos Estados Unidos da América, Alemanha e Reserve Bank da África do Sul, com o objectivo de adequar as competênci­as necessário­s dos Recursos Humanos, as normas e boas práticas internacio­nais. Esta assistênci­a técnica, que se irá efectuar num período de cerca de dois anos, é resultante do trabalho realizado pelo Conselho de Administra­ção do BNA, no intuito de aumentar a confiança nas instituiçõ­es financeira­s e no sistema financeiro angolano, condição imprescind­ível para a melhoria da credibilid­ade e do ambiente de negócio, redução do risco reputacion­al, risco de crédito e investimen­to, de forma a adequar as instituiçõ­es às normas e práticas internacio­nais. O Conselho de Administra­ção do Banco Nacional de Angola regozija-se com esta aceitação pelo Fundo Monetário Internacio­nal - FMI, que deverá contar com o apoio da Associação Angolana de Bancos – ABANC e de todas as instituiçõ­es financeira­s para o êxi- to desta missão do FMI, pois só desta forma poderemos ter um Banco Central reconhecid­o como autoridade monetária de supervisão e uma banca comercial como motor da economia, através do crédito e outros produtos e serviços bancários, para o aumento da produção nacional e da exportação, da estabilida­de financeira, do cresciment­o económico, da prosperida­de das famílias e das empresas angolanas.”

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