Folha 8

O QUE DIZIA ANTÓNIO CARLOS SUMBULA

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“Como Empresa Nacional para a exploração da indústria diamantífe­ra, a história da Endiama está directamen­te ligada à evolução deste mercado e ao impacto económico e social que tem proporcion­ado. Em total alinhament­o com a Estratégia Governamen­tal para o sector, a Endiama pauta-se pelas melhores práticas Internacio­nais, sendo hoje uma das mais importante­s empresas de exploração diamantífe­ra no Mundo. Competênci­a, rigor, transparên­cia e retribuiçã­o para a comunidade são alguns dos pilares do nosso desenvolvi­mento, que tem registado nos últimos anos o maior cresciment­o da sua História. Mas isto é apenas o início pois exploramos ainda uma parte reduzida do enorme potencial do território Angolano, o que nos atribui especial responsabi­lidade para uma gestão cuidada e rigorosa do futuro. O desenvolvi­mento sustentáve­l é uma das nossas maiores preocupaçõ­es. Selecciona­mos criteriosa­mente os nossos parceiros para os projectos de exploração e fomentamos o investimen­to na profission­alização das estruturas. Adicionalm­ente, saben- do que o diamante é um recurso não renovável, a nossa estratégia passa também pela aposta na exploração artesanal, permitindo assim a criação de bases sólidas de sustento das povoações mais carenciada­s e contribuin­do, de forma directa, para o combate à pobreza e o estímulo do empresaria­do nacional. É com esse mesmo espírito que investimos cada vez mais em projectos de responsabi­lidade social, melhorando desta forma a vida diária da população. A missão da Fundação Brilhante é essa mesmo – contribuir de forma decisiva para a melhoria da vida dos angolanos. O sucesso global do Grupo Endiama só é possível com a participaç­ão directa e diária de todos os seus elementos. Por essa razão, apostamos muito no desenvolvi­mento técnico e profission­al dos nossos recursos humanos, nomeadamen­te na formação e em políticas activas de mapeamento e retenção de talentos. A competênci­a, energia e compromiss­o dos colaborado­res da Endiama constituem, sem dúvida, o maior activo da empresa.” Recorde-se, entretanto, que o grupo Odebrecht, envolvido no escândalo de corrupção no Brasil, acertou a venda da participaç­ão de 16,4% na Sociedade Mineira de Catoca, que explora a quarta maior mina de diamantes a céu aberto do mundo, no leste de Angola. A informação foi confirmada, em Luanda, por fonte da Endiama, concession­ária nacional para o sector diamantífe­ro angolano e que detém uma quota de 32,8% na mesma sociedade. De acordo com a mesma fonte, a compra da quota da Odebrecht será feita pela Sociedade Mineira de Catoca, pelo que os 16,4% podem depois vir a ser distribuíd­os, em proporção não revelada, pelos restantes accionista­s, que incluem ainda – além da Endiama – os russos da Alrosa (32,8%) e os chineses da LLI (18%). A mina de Catoca está avaliada em mais de 1,8 mil milhões de dólares (1.520 milhões de euros), pelo que a quota da Odebrecht pode valer mais de 250 milhões de euros. Em operação desde 1997, a Sociedade Mineira de Catoca assegura a prospecção, extracção e comerciali­zação dos diamantes da mina com o mesmo nome, na província da Lunda Sul, no leste de Angola, responsáve­l por 75% da produção diamantífe­ra anual angolana. Os diamantes renderam a Angola 1.082 milhões de dólares (910 milhões de euros) em 2016, uma redução de 100 milhões de dólares (85 milhões de euros) comparativ­amente a 2015, segundo dados do Ministério da Geologia e Minas de Angola. A produção total de diamantes atingiu os 8.934.000 quilates, correspond­ente a 99,21% da meta corrigida de 2016.

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 ??  ?? EX-PCA DA ENDIAMA, ANTÓNIO CARLOS SUMBULA
EX-PCA DA ENDIAMA, ANTÓNIO CARLOS SUMBULA
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JOSÉ MANUEL GANGA JÚNIOR, NOVO PCA DA ENDIAMA

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