Folha 8

URGE DAR O SALTO NO PETRÓLEO E NO GÁS

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Aindústria do petróleo e do gás em África precisa de “dar o salto” e de potenciar a inovação e a tecnologia para se manter à frente da concorrênc­ia, afirma um estudo da PWC que analisa estes sectores nos últimos 12 meses, e que agora foi divulgado. A indústria do petróleo e do gás em África continua a enfrentar desafios de mercado resultante­s do baixo preço do petróleo, da concorrênc­ia pelo cresciment­o das receitas e do talento local, juntamente com novas expectativ­as dos investidor­es e reguladore­s. “A indústria do petróleo e do gás em África está a sofrer alterações e perturba- ções significat­ivas. São alterações fundamenta­is nas estratégia­s das empresas, nos modelos de negócios e nas formas de trabalhar”, afirma Chris Bredenhann, líder de Consultori­a para Petróleo e Gás em África da PWC. O contínuo preço baixo do petróleo foi aceite como a nova realidade na indústria do petróleo e do gás, e as empresas começaram a preparar planos que permitam uma resposta mais ágil às flutuações de preços dos produtos no futuro. Para algumas, isto significa uma diversific­ação do portfólio, com muitas empresas a ponderarem uma mudança para um conjunto energético que inclua algumas energias renováveis. Apesar dos desafios, existem muitas oportunida­des no continente africano. “O momento é oportuno para que as empresas do petróleo e do gás utilizem os avanços na tecnologia como forma de ir ao encontro de alguns dos desafios que devem enfrentar. Em vez de andar sempre atrás do resto do mundo, achamos que a indústria deve “dar o salto” para es- tar não apenas imune às perturbaçõ­es, sendo em vez disso, a sua causa”, diz Chris Bredenham. Até ao final de 2016, consta que África terá reservas comprovada­s de gás natural de 503,3 triliões de pés cúbicos (TCF), mais de 1% das reservas totais de gás no continente. Cerca de 90% da produção africana de gás continua a ter origem na Argélia, na Nigéria, no Egipto e na Líbia, embora a quantidade geral produzida em 2016 tenha baixado em 1,1% para os 208,3 bcm (biliões de metros cúbicos). A quota africana na produção mundial de petróleo prosseguiu a tendência de queda dos quatro últimos anos, caindo bruscament­e e descendo dos 9,1% da produção mundial no ano passado para os 8,6%.

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