O CONTEXTO CAMBIANTE DA CONCORRÊNCIA
Como resposta a muitos destes desafios, as empresas do petróleo e do gás estão a procurar alterar as suas estratégias e modelos de funcionamento, o que alterou a paisagem da concorrência. As empresas referiram que as maiores alterações previstas ou recentemente experimentadas no contexto da concorrência são geradas pelo crescimento dos combustíveis alternativos, pelo impacto da perturbação causada pela tecnologia e pela necessidade de redução de custos. As empresas do petróleo e do gás referiram o “pouco investimento nas capacidades de desenvolvimento” como o impedimento mais significativo ao crescimento empresarial. A isso seguiu-se a fraca estratégia e liderança.
De acordo com a análise da PWC, as empresas ficam “aptas para crescer” realizando três coisas de forma consistente e contínua: concentrando-se em algumas capacidades diferenciadoras, alinhando a sua estrutura de custos a essas capacidades e organizando os seus negócios para o crescimento. De acordo com a Análise de Petróleo e Gás, da PWC, 75% das empresas dizem ter analisado a sua estratégia para África nos últimos três anos, mas também reconhecem a existência de problemas de incoerência e de um problema de execução no funcionamento empresarial do dia-a-dia. A abordagem “apta para crescer” da PWC destaca que o investimento em capacidades que permitam à organização criar valor único para os clientes é um elemento chave para o crescimento sustentável. Os inquiridos indicaram que estão a investir no desenvolvimento de novas capacidades ou na melhoria de capacidades já existentes (18%), em conteúdo local e no desenvolvimento de competências (14%), em melhorias em infra-estrutura (13%) e no cumprimento de regulamentos (12%) ao longo dos próximos três anos. É de destacar que a importância da gestão de custos enquanto foco estratégico tenha diminuído este ano. Um terço dos inquiridos indicou não ter intenções de reduzir custos. Menos de metade dos inquiridos pretende reduzir custos até 20%.