ISABEL DOS SANTOS PCA “FAZ TUDO” OU A SÍNDROME DO TITANIC
Isabel dos Santos, Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, joga ao ataque na defesa da sua “galinha dos ovos de ouro” (e petrolífera que deveria ser de todos os angolanos), bem como no seu prestígio pessoal. As garras estão à vista. Significará isso um previsível naufrágio? “Uns Querem uma PCA “faz tudo”, varre o chão da sede, concerta elevadores, repõe condutas e tubos rotos... E que não sai de Luanda, que segundo a tese des- tes “tudólogos da utopia”, é aliás a principal praça financeira mundial. É “em Luanda” que se fazem as principais transacções financeiras internacionais e é aqui que se comercializa o Brent, aliás, todo o petróleo do mundo!”, escreveu Isabel dos Santos na sua rede social. A PCA “faz tudo” acrescenta: “Angola é nada mais nada menos que “o centro do mundo” e todas as reuniões do board das empresas nas quais a Sonangol tem participação devem impreterivelmente ser deslocadas para Luan- da, pois Angola é palco incontornável de tudo o que acontece no sector petrolífero internacional”. Usando o seu reconhecido humor britânico (ou será russo?), Isabel tira todas as dúvidas: “Não seja por isso! Na próxima reunião da OPEP irá ser proposta Angola como país que passará a albergar a Sede desta importante organização, que que tudo gira à volta dos umbigos dos trabalhadores e administradores exonerados inconformados da Sonangol!”
em curso com instruções prévias; abertura das propostas em sessão pública; apresentações individuais e presenciais dos termos de cada proposta por parte dos concorrentes. Só após o cumprimento rigoroso destas etapas a Comissão de Avaliação ficou em condições de decidir sobre as entidades que passaram à fase de negociação. Da fase de pré-qualificação resultou o convite para apresentação de propostas a cinco empresas, BDO, KPMG, GB- Consultores Reunidos, PWC e E&Y, das quais, apenas quatro submeteram propostas para avaliação, passando à fase de negociação, a PWC e a E&Y. De acordo com a carta-convite apenas seriam elegíveis para a fase de negociação as duas empresas que apresentassem a melhor pontuação mediante a matriz definida pela área contratante. Na fase de fase de negociação, que durou aproximadamente duas semanas, e em que tanto a PWC como a E&Y tiveram oportunidade de melhorar as suas propostas, a Sonangol foi informada pela Ernst & Young sobre a existência de uma potencial incompatibilidade de projectos, identificada pela sua estrutura internacional, que motivou a sua retirada do processo de negociação neste concurso. Em face disto, a Comissão de Avaliação acabou, naturalmente, por indicar como vencedora a proposta da empresa PWC. Esta recomendação foi submetida ao Conselho de Administração que decidiu de acordo com a proposta elaborada pelo órgão gestor, optando pela adjudicação dos serviços de Auditoria Independente às Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas da Sonangol à PWC. Findo este procedimento, o resultado do concurso foi naturalmente comunicado a todas as partes envolvidas. A Sonangol regista o facto de todo o processo ter decorrido num clima de confiança e parceria, com total cooperação por parte de todas as entidades envolvidas, encontrando-se disponíveis para consulta todas as peças de suporte à tomada de decisão e respectivos fundamentos sobre a mesma.”