CARLOS LUÍS ELEITO 1º VICE-PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO AFRICANA

Opresidente da Federação Angolana de Boxe (FAB), Carlos Luis, foi eleito, a 30.10.2017, como o 1º vice-presidente da Confederação Africana de Boxe (CAB), em eleições da nova direcção da organização continental, durante a Assembleia-geral extraordinária que decorreu em Cotonou, Benin. O dirigente angolano já exercia o cargo de 2º vice-presidente da CAB, mas em conquência da ascensão do gabonês Clement Sossa, de 1º vice-presidente a presidente da Confederação Africana, Carlos Luís subiu na hierarquia da Confederação Africana de Boxe. Estatutariamente, na ausência de Clement Sossa, o angolano Carlos Luís pode presidir às reuniões da CAB. Em Junho, durante a disputa dos campeonatos africanos na República do Congo, Angola manifestou-se contrária a determinadas violações à norma desportiva que afastaram vários dos seus atletas da zona de medalhas. Angola obteve duas medalhas de bronze por Carlos Masiya (+91kg) e Tumba Silva (91kg). Menayami Mbimbi foi repescado na categoria dos 81kg. Na altura, Carlos Luís apontou muitas injustiças cometidas pela organização. Os oficiais da Associação Internacional das Associações de Boxe (AIBA) presentes na competição registaram várias situações que configuraram violação grave ao código de disciplina e reportaram à Comissão de Disciplina da instituição. Em Setembro, na sequência das irregularidades, o togolês Kelani Bayor, então presidente da CAB, foi suspenso de toda a actividade do boxe por três anos e a Federação Congolesa de Boxe, organizadora do campeonato africano, também ficou suspensa por dois anos. A Assembleia Geral de Cotonou, já sob a presidência de Clement Sossa, indicado a 15 de Setembro, por força estatutária, teve na agenda a regularização do mandato e a tomada de providências para impulsionar a Confederação. Uma das decisões importantes tomadas tem a ver com a possibilidade dos campeonatos zonais poderem apurar atletas para os campeonatos mundiais. A ascensão de Carlos Luís foi já saudada pelo presidente da AIBA, Ching-kuo Wu. Com Jornal dos Desportos