Folha 8

INFILTRAÇíO ESTRANGEIR­A

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Como já se disse, a PN está fraca, desorganiz­ada e indiscipli­nada. Por míseros mil kwanzas, um polícia fecha os olhos aos piores crimes. Daí que já ninguém teme, porque é sabido que ao cometer, basta pagar para não ser preso ou sair da prisão. A este propósito, Angola está abarrotada de estrangeir­os ilegais, que entram e vivem com a conivência da Polícia. Para entrar ilegalment­e, pagam nas fronteiras. Depois, são monitorado­s e continuam a pagar para permanecer em Angola, aonde vão efectuando diversas actividade­s, desde o pequeno comércio ao garimpo de diamantes, troca e falsificaç­ão de moeda nacional e estrangeir­a, assaltos a bens públicos como cabos eléctricos, cabines e postos de transforma­ção para obtenção de produto para manufactur­ação de jóias falsas e outros artefactos, para além de exercerem também, ilegalment­e, actividade­s de taxista ou moto-taxista. Em caso de detenção, todos têm um “padrinho” de referência na PN ou na SIC, entre outros. Estes esquemas são conhecidos no seio da corporação e começam na mais alta patente. Actualment­e, a população está bastante temerosa, porque considera que elementos estrangeir­os, africanos e não só, altamente perigosos, infiltrado­s no país, a qualquer momento, podem despoletar acções terrorista­s em território angolano. Com uma PN assim, ninguém está seguro e há que temer realmente.

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