INFILTRAÇÃO ESTRANGEIRA
Como já se disse, a PN está fraca, desorganizada e indisciplinada. Por míseros mil kwanzas, um polícia fecha os olhos aos piores crimes. Daí que já ninguém teme, porque é sabido que ao cometer, basta pagar para não ser preso ou sair da prisão. A este propósito, Angola está abarrotada de estrangeiros ilegais, que entram e vivem com a conivência da Polícia. Para entrar ilegalmente, pagam nas fronteiras. Depois, são monitorados e continuam a pagar para permanecer em Angola, aonde vão efectuando diversas actividades, desde o pequeno comércio ao garimpo de diamantes, troca e falsificação de moeda nacional e estrangeira, assaltos a bens públicos como cabos eléctricos, cabines e postos de transformação para obtenção de produto para manufacturação de jóias falsas e outros artefactos, para além de exercerem também, ilegalmente, actividades de taxista ou moto-taxista. Em caso de detenção, todos têm um “padrinho” de referência na PN ou na SIC, entre outros. Estes esquemas são conhecidos no seio da corporação e começam na mais alta patente. Actualmente, a população está bastante temerosa, porque considera que elementos estrangeiros, africanos e não só, altamente perigosos, infiltrados no país, a qualquer momento, podem despoletar acções terroristas em território angolano. Com uma PN assim, ninguém está seguro e há que temer realmente.