SONANGOL ZERO
de 2018, explica ainda a Sonangol. No início deste mês a Cobalt admitia um desfecho amigável da disputa que mantém com a Sonangol, relativa a negócios de 1.350 milhões de euros, mas garantia manter todos os processos judiciais. A Cobalt referia, numa informação oficial sobre os resultados da petrolífera, que “continua a procurar um diálogo construtivo com Angola, para tentar resolver essas disputas de forma amigável”. “No entanto, até que este assunto seja resolvido de forma satisfatória, a Cobalt manterá vigorosamente essas reivindicações em arbitragem e recorrerá a todos os meios disponíveis”, refere a petrolífera. De acordo com uma informação da Cobalt, de Novembro, mês em que o Presidente João Lourenço exonerou Isabel dos Santos da presidência da Sonangol, nomeando para o mesmo cargo Carlos Saturnino, em causa estavam dois processos que correm em tribunais arbitrais, já constituídos e em fase de agendamento de sessões, sobre alegados incumprimentos contratuais da petrolífera estatal angolana. Em Agosto (ainda sob gestão de Isabel dos Santos), a Sonangol confirmou estar a ser alvo de dois processos judiciais movidos pela norte-americana Cobalt, sobre alegados incumprimentos contratuais, afirmando que ia contestar em tribunal os pedidos daquela petrolífera. De acordo com a Sonangol, a concessionária do regime angolano recebeu, a 8 de Maio, informação dando conta que a Co- balt International Energy “apresentou duas notificações formais de litígio”. “A Sonangol irá contestar ambos os pedidos apresentados pela Cobalt, sendo que, no entendimento do Conselho de Administração da Sonangol não existe qualquer incumprimento de sua parte no Contrato de Compra e Venda de Acções (CCVA)”, referia uma informação da petrolífera. Acrescentava que, para o Conselho de Administração da Sonangol, “a não concretização do CCVA não impõe qualquer obrigação de prorrogar os prazos de pesquisa estabelecidos nos contratos dos blocos de referência”. A Cobalt tem 40% de participação no consórcio que explora os blocos 20 e 21 ao largo de Angola. A Cobalt anunciou no dia 3 de Abril que recorreu ao