CARTA ABERTA
TRABALHADORES DA TAAG Povo angolano, Cidadãos conscientes, Família da Aviação, Temos todos de ganhar consciência, pois Angola continua a viver momentos difíceis e a economia tende a piorar, em todos os aspectos, no de aviação, para quem vai esse grito, pior ainda. Existe um plano que está a ser urdido para a privatização total, melhor, à 100% (cem por cento), por altos dirigentes do governo e do MPLA, iniciada com a Ghassist cujo património foi adquirido pela TAAG e depois afecto a essa empresa do partido no poder. Agora, o objectivo é mais macabro e, em primeira instância, estão, subtilmente, a esvaziar a companhia aérea de bandeira de todo o seu património, mais valioso: imóveis, móveis, aviões e recursos humanos angolanos, para que, numa eventual gestão ou privatização, a sua avaliação será sempre em baixa, para ser vendida a tostões. Nos últimos anos, mais concretamente, desde 2013, a nossa TAAG tem estado a saque, principalmente, quando nestes dois anos, fruto de uma gestão danosa e dolosa, estrangeiros macumunados com governantes do partido no poder, se apossaram do domínio total da única companhia de bandeira. O primeiro grande exemplo ocorreu quando, o Estado angolano capitalizou a companhia em cerca de 500 milhões de dólares, e por engenharia da direcção da TAAG e do regime, mais de metade foram, engenhosamente, desviados. Muitas vezes, por complexo de inferioridade, dirigentes criticaram a gestão dos angolanos, mas a dos expatriados europeus, reconheçamos, se não roubam a quente, roubam a frio e as consequências finais (no futuro) serão bem piores... Actualmente, eles enganam todo mundo, com base em relatórios falaciosos, que os dirigentes angolanos, por complexo de inferioridade e interesses económicos aceitam, facilmente, como demonstram a venda ao desbarato do património da companhia, pelo mundo. Na Inglaterra, a delegação da TAAG, em Londres foi proibida de movimentar às contas bancárias pela Justiça deste país, por indícios de gestão danosa e falta de transparente. Com base nisso, os funcionários têm recebido salários em cash, prática que permite, não só branquear capitais, como incluir fantasmas. Em França, com o encerramento abrupto da delegação e a sua venda, a baixo custo, sem antes haver uma auditoria económica, para acautelar imprevistos, colocam agora a TAAG numa vergonhosa situação, com os mobiliários de Paris, aprovisionados em oito (8) contentores, com custos para a comopanhia e quem obtem comissões. Neste momento à TAAG trabalha com GSA’S, de origem e proveniência duvidosa, fazendo Damping, nos preços das cargas e também nos bilhetes de passagem, com custos elevados no posicionamento das tripulações, nas escalas do Rio de Janeiro, São Paulo, Havana, Lisboa e Porto, chegando a manter tripulações ou tripulantes permanente nos hóteis. Encerramento de rotas sem estudos prévios, mas a nomeação de estrangeiros e expatriados para as escalas e delegações no exterior em detrimento dos angolanos, com apoio de administradores que apenas visam defender os seus interesses, pois caso contrário não deixariam que as assinaturas que engajam a sociedade, até no exterior, é de expatriados. Isso não indicia a corrupção na companhia estatal e de bandeira e um jogo de interesses pessoais e de grupo muito grande, que está a fazer desmoronar à grande família que já foi a TAAG? É preciso pois que todos pensem no que se está a passar na TAAG e não deixem de intervir, para impedir a privatização subrepticia em curso da única companhia de bandeira. OS TRABALHADORES DA COMPANHIA