PRESIDENTE(S)
volvimento integral, tendo o Estado assumido, com as agências das Nações Unidas e seus parceiros sociais os 11 compromissos relativos ao bem-estar das crianças. Prioridades consagradas desde sempre na Constituição mas que, recorde-se, não evitaram que poucos tenham muitos milhões e que muitos milhões tenham pouco ou… nada. Tal como não evitaram que Angola seja o país do mundo com maior índice de mortalidade infantil. Ana Dias Lourenço reforçou que a criança deve continuar a ser contemplada como prioridades nos programas do Executivo e a coordenação e concertação de acções a seu favor, devendo ser garantidas por meio de uma plataforma multi-sectorial que congrega em torno da resolução dos seus problemas os diversos actores da sociedade civil e os parceiros internacionais de desenvolvimento. “O Executivo deve por sua vez reforçar e melhorar a oferta dos serviços essenciais em prol do bem-estar da criança angolana, dando particular atenção à educação”, disse Ana Dias Lourenço, certamente aplaudida pelo Titular do Poder Executivo, João Lourenço. As crianças presentes, que vivem institucionalizadas em lares de infância e centros de acolhimento da província de Luanda, participaram em actividades divididas em quatro tendas: cantinho do saber, das artes, do desporto e do falar bonito. A primeira-dama desejou a todas as crianças de Angola, em particular as presentes que representam as de todos país, um feliz natal e um ano novo de prosperidade. No final da peça de teatro, que contou com a participação da primeira-dama, o Presidente da República desejou que as crianças sejam felizes e que saibam que mais importante que receber é dar, é ajudar o mais fraco e confortar o amigo que está doente ou a sofrer. A actividade, que decorreu no Escola Nacional de Formação de Técnicos do Serviço Social, no município de Cacuaco, terminou com a entrega de presentes às crianças feita pelo casal presidencial. Não fosse, mas afinal é, o triste facto de 42 anos depois a maioria do nosso povo continuar a passar fome, continuar a ser gerada com fome, continuar a nascer com fome e a morrer pouco depois com fome… se calhar o Natal faria mais sentido. No entanto, os que têm, pelo menos, três refeições por dia (superiormente representados por João Lourenço) vão ter, certamente, um bom Natal. Quanto aos milhões que nem um prato de pirão têm, para esses haverá mais do mesmo em 2018. Boas Festas Presidentes (da República) João Lourenço e José Eduardo dos Santos (do MPLA)…