NÃO SERÁ MAIS UM ELEFANTE BRANCO PARA A COLECÇÃO DO EXECUTIVO?
No âmbito político e empresarial, elefante branco é o nome dado à obra ou projeto que é criado ou construído e que não possui quase nenhuma utilidade para a sociedade. Normalmente, estes investimentos são bastante caros e inúteis. Em Angola existem coisas importantes mais não prioritárias e existem coisas importantes e prioritárias, Agua, Luz, e saneamento básico eu acho que estão dentro do pacotes das coisas importantes e prioritárias, 320 milhões de dólares investido em umas destas áreas o impacto na vida do cidadão comum seria total. O executivo Angolano precisa de definir metas, objetivos e prioridades porque quando os titulares das pastas da comunicação vêm a terreiro afirmar que o projeto Angosat trará divisas para o país e que as empresas Angolanas gastam milhares de dólares ao recorrerem aos serviços de Satélites estrangeiros, também esqueceram-se de afirmar que as empresas de telecomunicações apenas usam estes serviços como alternativo á fibra “fail over” ou seja para colmatar as pequenas falhas na linha de fibra óptica porque hoje poucas são as empresas que usam comunicação de voz e internet via satélite porque a comunicação via fibra é consistente, rápida e eficaz e no caso Satélite a comunicação é mais lenta com perdas de pacotes na transmissão dados por causa de alguns fatores dentre eles o climas, mais isto não retira a importância do Satélite na comunicação de voz e dados e ainda outros como captura de imagens, mapeamentos de zonas etc. No caso de Angola uma das metas que o executivo definiu foi diminuir o preço da comunicação e eu tenho dúvidas quanto a isto porque enquanto tivermos o problema de energia elétrica os custos de produção sempre serão afetados e no que concerne ao Satélite Angolano esperamos que não passa de mais um projeto subsidiado pelo estado Angolano como é de costume porque até agora o povo Angolano só conhece os 320 milhões de dólares faltando ainda muitos dados sobre os custos de produção. Gostaria de ouvir da boca do senhor ministro e secretário de estado quanto custará as despesas mensais de operações do centro espacial do Cazaquistão incluindo salários, quanto o executivo Angolano vai gastar mensalmente para manter o Satélite operacional. É de extrema importância saber se os salários dos Cientistas, Engenheiros e Técnicos (incluindo nacionais) durante os 13 anos que o Satélite manter-se-á em Orbita estará orçado nos 320 milhões e por outro lado temos também a central da funda que a princípio já sabemos que vai funcionar a Gerador como é de costume que as centrais de comunicação em Angola funcionam a Gerador devido as constantes oscilações e faltas de energia elétrica, a título de exemplo temos a central do Sangano projeto Angola Telecom e Angola Cable que gere o cabo submarino Luanda Londres e Luanda USA via África do sul e Brasil o último, para que possamos compreender os benefícios do AngoSAT e que as lagrimas do Senhor Ministro derramadas em Moscovo, não sejam apenas de um sucesso pessoal e engordando assim as despesas do estado Angolano e matando de fome e miséria o cidadão comum porque o estado Angolano estará comprometido com o estado Russo e ao optar em comprar o medicamento para o povo optará pelo pagamento do cientista Russo para manter nutrido o seu Elefante como é pratica do executivo Angolano. Para concluir gostaria de informar ao ministério das telecomunicações que não existem quase informação nenhuma sobre o Angosat e esperávamos já um site oficial angosat.co.ao ou com outra denominação atualizado diariamente com informações sobre o Satélite e os centros espaciais da Funda e Cazaquistão para um sector de comunicações é muito grave e já estamos a começar muito mal, e sobre as poucas informações que encontramos pela internet estão todas desatualizadas, o site Infrasat ainda tem as datas de lançamento de Junho de 2017, à esta altura já saberíamos quanto custará 1 MB de voz e dados e qual a velocidade do mesmo uma vez que já temos 40% do satélite ocupado se isto não é apenas uma propaganda enganosa porque ninguém ocupa algo sem solicitar o preço.