A “ENORMIDADE” DO ANGOSAT
Recentemente aqui escrevemos, mas temos de repetir porque parece que ninguém tal “Enormidade. ”Se houvesse um verdadeiro governo em Angola e no tempo de JES nunca houve, o projecto Angosat seria provavelmente relegado para o reino das Calendas, não direi Gregas, mas para mais tarde, a fim de dar não pela exoneração dos prioridade às verdadeiras prioridades de cuja carência padecem desde sempre os angolanos, medicamentos, seringas, luvas, algodão em rama, adesivos e paracetamol nos Centros de Saúde, corrente eléctrica nas lâmpadas, água nas torneiras e esgotos subterrâneos. Estas prioridades são muito mais prementes do que um satélite e seus fabulosos e mitíficos lucros que, de qualquer maneira irão cair dos bolsos de quem já não precisa de lucro nenhum, enquanto milhões de angolana passam fome No que toca a um eventual mérito de JES nesta entrada, dita triunfal, de Angola na era espacial, sim, reconhecemos-lhe o mérito de se assumir como ele realmente é, quer dizer, megalómano e sem medo nem remorsos de nos dar a miúde provas da sua megalomania, que, diga-se de passagem, custou aos cofres do Estado centenas de biliões, digo bem, centenas de biliões de dólares, se integrarmos no cômputo final todos os roubos protagonizados por dezenas de membros dos sucessivos governos do MPLA ao longo de mais de 40 anos de consulado.