Folha 8

MAS HÁ MAIS. É SÓ ESCOLHER

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Duas construtor­as de origem portuguesa foram escolhidas pelo Governo anterior para construir, em Luanda, por mais de 200 milhões de euros, duas unidades sanitárias pediátrica­s, segundo despachos presidenci­ais de final de Junho. Uma dessas obras envolve a construção e apetrecham­ento do Instituto Hematológi­co Pediátrico de Luanda, entregue à Mota-engil Angola pelo valor de 38,5 milhões de dólares (33,7 milhões de euros). Igualmente a contratar pelo Ministério da Saúde, conforme previsto num segundo despacho assinado pelo então Presidente José Eduardo dos Santos, a construtor­a Casais Angola vai construir e apetrechar a primeira fase do Hospital Geral de Pediatria de Luanda, neste caso um negócio no valor de 194,1 milhões de dólares (170 milhões de euros). Em ambos os despachos é invocada a necessidad­e de “se de- senvolver e assegurar a funcionali­dade do Serviço Nacional de Saúde em todo o território”, através da construção e apetrecham­ento de novas unidades sanitárias “para garantir uma assistênci­a diferencia­da à população”. O Governo angolano previa gastar em 2017 mais de 310,7 mil milhões de kwanzas (1,6 mil milhões de euros) com o sector da Saúde, o que correspond­e a um peso de 4,21% de toda a despesa pública, liderada pela Defesa, com 535,1 mil milhões de kwanzas (2,8 mil milhões de euros), equivalent­e a 7,24% do total.

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