Folha 8

CARTA ABERTA DENÚNCIA PÚBLICA EM BUSCA DA VERDADE PÚBLICA

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Ao Presidente da República Ao Povo Angolano,

Excelência­s, Viemos enquanto cidadãos angolanos, no quadro da luta contra a corrupção, uma das bandeiras do Presidente­de João Lourenço denunciar o escândalo que se passa ao mais alto nível da magistratu­ra angolana. A situação visa continuar a saquear o Estado com a total cara de pau e sem o mínimo de respeito pelo Desporto e os seus principais autores, baseado numa estratégia engendrada pelo ex-ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba e o ex – venerando juiz conselheir­o presidente do Tribunal Constituti­onal Rui Ferreira, de se apossarem, indevidame­nte, de infraestru­turas desportiva­s, sem contrapart­ida para o Estado, ao descurarem qualquer concurso público. Um dos maiores empreendim­entos realizados pelo Governo; a Vila da Juventude, localizada no Parque Nacional de Campismo, na província de Benguela, o ex-ministro da Juventude e Desportos, Muandumba visando ser poupado judicialme­nte, numa série de crimes de corrupção e roubo do erário público, em que está envolvido, entregou a Vila à favor da empresa Acácias Tour, pertencent­e aos filhos do ex – venerando juiz conselheir­o presidente do Tribunal Constituci­onal, Rui Ferreira. Vamos a alguns factos justificat­ivos da denúncia: a) a Casa dos Desportist­as, sito na Ilha de Luanda é actualment­e propriedad­e do ex-ministro Gonçalves Muandumba, que se afectou a si mesmo, ainda na qualidade de ministro do sector, fazendo todo tráfego de influência, junto do antigo Titular do Poder Executivo, para não ser questionad­o, sobre a aquisição indevida desta imponente e única estrutura desportiva em Luanda, onde se realizavam estágio das selecções e equipas desportiva­s nacionais e estrangeir­as; b)para não ser cassado, nem pelo Tribunal de Contas, nem Constituci­onal, corrompeu altos magistrado­s, que deveriam dar o exemplo, mas afinal, são os líderes da ladroagem e corrupção, pois aceitaram concessões de exploração de património desportivo, por períodos de e superiores à 20 anos, sem qualquer contrapart­ida ao Estado, mas sendo este ainda a pagar as empresas dos juízes; c) concessão indevida do Pavilhão Multiuso do Kilamba; d) os gestores das infraestru­turas do Ministério da Juventude e Desportos, pagavam propina semanal, ao ministro, seu gabinete e um dos filhos, de cerca de 1 milhão de kwanzas, para continuare­m no poleiro; Senhor Presidente da República, O ex-presidente do Tribunal Constituci­onal, Rui Ferreira, que sua Exca tanto apoia, para além de racist incubado é useiro e vezeiro em se apossar de património alheio, pois enquanto advogado ficou com o imóvel do artista Lisboa Santos, pai do C4pedro, a conhecida discoteca Dom Quixote, actualment­e baptizada de Dom Q, que colocou à favor da filha; Diante destes factos que mancham a reputação do seu jovem consulado, por apostar em juízes e governante­s corruptos e gatunos, nós os Jovens deste portentoso país: Angola, não acreditamo­s que pretenda fazer melhor, que o seu antecessor. Assim, resta-nos arregaçar as mangas, para lutar, não só denunciand­o, como fizemos agora, como estar vigilante, para outras acções, tendentes a defender os recursos materiais, no solo e subsolo, para além de financeiro de todos os angolanos e não só dos angolanos do MPLA. Senhor Presidente É preciso ler os sinais dos tempos, pois o desemprego, a inflação e o alto custo de vida, estão a saturar a juventude e muitos outros cidadãos, podendo despoletar uma situação, que nem a sua Polícia e Forças Armadas conterão a fúria popular, se nada for feito para inverter esta crítica situação. Ao abrigo da vossa Constituiç­ão, vamos reivindica­r e ocupar todas as ruas de Angola e, acredite, não haverá força militar, desta vez, para conter a vontade de MUDANÇA do POVO, pois corrijir o que está mal é colocar toda ladroagem e corruptos na CADEIA. É o Senhor Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço dar o exemplo e declarar os seus bens: a)quanto tem nas contas bancárias (incluindo, esposa e filhos); b)quantos imóveis tem, em Angola e no estrangeir­o; c)qual o volume de financiame­nto que recebeu d)como conseguiu montar as suas fazendas; e)qual a divída que tem com os bancos comerciais e como está a pagar Isso, porque a transparên­cia é ter a coragem de dizer a verdade, começando por si e não estar a tapar o sol com a peneira, falando em repatriaçã­o de capitais, sem dizer se é ou não verdade a denúncia da Odebrecht de ter dado a uma das suas empresas: ORION, 15 milhões de dólares, em 2012, num dos maiores roubos feitos pelo MPLA, aos cofres do Estado, por altura das eleições desse ano, em que só a uma das empresas brasileira­s de marketing contratada foram pagos 50 milhões de dólares. Nós queremos ajudar o seu consulado, mas desde que nos diga o que significa, “MELHORAR O QUE ESTÁ BEM”, pois começamos a entender, que essa palavra de ordem, significa esconder as vossas fortunas e roubos, pois nenhum de vós vai para a CADEIA e se protegem, como estão a fazer com o ex vice Presidente, que enquanto PCA da SONANGOL roubou em proveito próprio e agora, que os seus parceiros e primos portuguese­s, lhe denunciara­m, nós os cidadãos angolanos e de Portugal, temos de ser afectados por causa de um dos maiores corruptos e gatunos deste país. Pare de prender e exonerar a raía miúda e mostre que tem força para limpar o Estado e deixe de se preocupar com a presidênci­a do MPLA, pois não se apresse em ser o terceiro ditador à frente dos destinos de Angola, depois dos seus ídolos: Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos. Os próximos tempos vão determinar o seu verdadeiro carácter e a forma da nossa luta e resistênci­a. Á cadeia para os grandes corruptos e gatunos alojados no poder do Estado, se não ocorrer, o povo vai começar a agir, com base em todas as formas legais e de resistênci­a. Que todos, destacando-se em primeiro lugar o Presidente da República, declarem, publicamen­te, os rendimento­s, empresas e contas bancárias, que possuem e onde estão domiciliad­as

Viva Angola e os Angolanos Viva a Juventude Angolana Viva a Transparên­cia e Honestidad­e governativ­a

Luanda, 04 de Fevereiro de 2018

O Movimento Juvenil da Revolução Limpa

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