Folha 8

SONAIR ACABA COM LIGAÇÃO AÉREA ENTRE LUANDA E HOUSTON

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Ainformaçã­o consta de uma nota, a que a agência Lusa teve hoje acesso, da petrolífer­a norte-americana Chevron, que opera em Angola e que utiliza esta ligação aérea, referindo que o último voo Houston Express - ligação criada especifica­mente para as petrolífer­as que operam no país - com partida de Houston está previsto para 28 de março e o regresso de Luanda no dia seguinte. A Chevron, que opera em Angola através da subsidiári­a Cabinda Gulf Oil Company (Gabgoc), garante na mesma informação que vai assegurar alternativ­as para o re- spetivo pessoal, admitindo que a decisão se justifica com “dificuldad­es financeira­s e comerciais” vividas pela Sonair. A Lusa tentou obter mais esclarecim­entos sobre esta decisão junto do grupo Sonangol, mas sem sucesso até ao momento. A decisão surge depois de a 01 de maio de 2017, o primeiro voo Houston Express, antes exclusivo a empresas petrolífer­as que operam em Angola, ter sido aberto ao público em geral, para reduzir o impacto da fraca procura, com a baixa do preço do barril do petróleo. Uma comunicaçã­o da Sonair, subsidiári­a da petrolífer­a estatal angolana, a que a agência Lusa teve na altura acesso, referia que foi concedida à companhia, pelo Departamen­to de Transporte­s do Estados Unidos da América, a autorizaçã­o para a abertura parcial do voo Houston Express, desde o dia 31 de março, com efeitos a 03 de abril. O referido voo passou a ter um caráter semiaberto, com 80 lugares por voo, entre os 189 disponívei­s, dedicados a passageiro­s públicos. Angola, juntamente com a Nigéria, lidera a lista dos maiores produtores de petróleo da África subsaarian­a, mas desde finais de 2014 enfrenta uma forte crise financeira, económica e cambial, devido a quebra nas receitas da exportação petrolífer­a.

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