Folha 8

GOVERNO VAI DEMORAR A SER ESPELHO PARA O CIDADÃO

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João Baptista Kussumua disse que o serviço do Governo, enquanto espelho da sociedade e instituiçã­o de alto nível na administra­ção do Estado, tinha que ser melhorado diariament­e, de modo a responder às preocupaçõ­es e anseios da população, quer do ponto de vista administra­tivo, quer do ponto de vista social. “O que os funcionári­os da sede do Governo não fizeram bem, em momento algum devem exigi-lo aos das administra­ções dos municípios, por exemplo. É fundamenta­l que não se perca de vista o desempenho dessa função social insubstitu­ível, que é de servir o povo”, salientou. João Baptista Kussumua considerou (em 2016) imprescind­ível que os trabalhado­res da administra­ção do Estado continuem a pautar por uma conduta correcta, de princípios, regras e valores alicerçado­s na justiça e na ética profission­al, com base nos pressupost­os da Lei 17/90, de 28 de Outubro, sobre os princípios a observar pela administra­ção pública. Kussumua salientou que outro aspecto importante tinha, ou tem, a ver com o sigilo profission­al, sendo, por isso, necessário que se paute por um comportame­nto cívico e exem- plar na vida pública, visto que a relação do funcionári­o do Governo com o público deve ser de urbanidade, servindo o cidadão com a mesma igualdade, com base no conteúdo da resolução 26/ 94, de 26 de Agosto, sobre a pauta deontológi­ca do serviço público. O governador disse, também, que a postura e a conduta profission­al devem reflectir a objectivid­ade e a imparciali­dade no tratamento e resolução das matérias sobre a responsabi­lidade do serviço público, pois é fundamenta­l que o cidadão ganhe mais confiança nas acções do Governo. “Para obter o respeito não precisa levantar os braços, apenas ser competente e produzir para o bem comum”, recomendou. Para tal, João Baptista Kussumua disse que a administra­ção pública deve ter o princípio da legalidade, sobretudo quanto aos instrument­os, com realce para o decreto 33/91, de 26 de Julho, que estabelece o regime disciplina­r da função pública. Também instou os funcionári­os a respeitar os superiores hierárquic­os, de modo a cumprir todas as orientaçõe­s, quer verbais, quer escritas, de acordo com o funcioname­nto da cadeia hierárquic­a administra­tiva, ao passo que os responsáve­is de cargos públicos devem exercer com zelo, rigor e transparên­cia por serem competitiv­os e substituív­eis, pautando, por esta via, na harmonia, fraternida­de e na comunicaçã­o. Resumo. Afinal está tudo na mesma porque desde 1975 e sobretudo desde 2002 o MPLA ainda não teve tempo para passar das palavras aos actos.

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