Folha 8

AKWÁ PEDE AUDIÊNCIA COM JLO

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ex-capitão da selecção nacional de futebol sénior masculina, Fabrice Maieco “Akwá”, solicitou recentemen­te um encontro com o presidente da República, João Lourenço, no intuito de obter ajuda financeira para pagar uma multa no valor de 250 mil dólares à FIFA, que o tem impedido de exercer qualquer actividade no mundo futebolíst­ico.

Amulta ao Akwá, o melhor artilheiro dos Palancas Negras de todos os tempos, por ter deixado de jogar na sua equipa no Qatar a favor dos Palancas Negras em 2006. De 2006 à 2018, pela FAF passaram os presidente­s Justino Fernandes, Pedro Neto e actualment­e Artur Almeida e Silva, mas nenhuma delas conseguiu resolver a questão do pagamento da multa aplicada pela FIFA. O mesmo afirma que já tentou 3 vezes, sem sucesso, encontrar-se com o ex-presidente da República, José Eduardo dos Santos. No seu turno, o órgão reitor do futebol nacional, a Federação Angolana de Futebol (FAF), que de 2006 à 2018, já contou com três presidente­s, nomeadamen­te: Justino Fernandes, Pedro Neto e actualment­e Artur Almeida e Silva, também têm sido incapazes de solucionar a questão do pagamento da multa aplicada pela FIFA ao ex-capitão da selecção Nacional de Futebol. Quando tudo começou, em 2006, Akwá actuava numa equipa do Qatar, o Al-wakra, tendo sido selecionad­o para disputar o Campeonato Africano das Nações (CAN), no Egipto. Os dirigentes do Al-Wakra decidiram que o ex-capitão da selecção nacional falhasse ao CAN, e que somente o dispensari­am para o campeonato do mundo. Akwá foi alvo de um processo disciplina­r por ter rejeitado a proposta do clube, acusado de ter saído à “revelia” para jogar pelos Palancas Negras. Por este motivo, o Al-wakra enviou cartas à FAF alegando que artilheiro tinha “abandonado” o clube e que não sabia do seu paradeiro. O clube foi mais ao fundo, levando o caso à federação mundial de futebol, a FIFA, que é em 2008 castigou o craque angolano com uma multa de 250 mil dólares, dos quais o Al-wakra exigia 220 mil dólares. Abandonado pelo seu país, que até a data actual foi incapaz de pagar a multa, Fabrice Maieco viu-se obrigado a terminar a carreira futebolíst­ica aos 29 anos de idade. O melhor marcador da seleção nacional de todos os tempos pretende regressar ao mundo do futebol, na qualidade de dirigente desporto, mas para isso, precisa da intervençã­o do presidente da República, João Lourenço

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